28 de fevereiro de 2019
Com dois meses de mandato e praticamente sem articulação política, o governo Bolsonaro vê sua base aliada se desmanchar na Câmara; pondo em xeque a “reforma” da Previdência e outras medidas impopulares que o Planalto quer aprovar.
O partido do presidente, o PSL, segue em crescente isolamento colocando nas mãos de Rodrigo Maia e do DEM todo o poder sobre a agenda governista.
Maia chegou a delimitar a situação: “Hoje, eu digo que o governo tem o PSL na base e não tem mais partido nenhum”.
Para tentar reverter a dispersão, Bolsonaro está ensaiando abrir o balcão de negócios e distribuir cargos e verbas para atrair o “centrão”.
A “reforma” da Previdência de Bolsonaro e Guedes é o ponto central desse governo para garantir o apoio do capital e do “deus mercado”. Mas é um duro golpe nos trabalhadores e nos mais pobres.
Os deputados de centro e direita sabem disso e não vão pôr a popularidade em jogo se não foram “recompensados”.
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