A decisão foi tomada com base no voto do ministro Marco Aurélio, relator do caso
a votar, o ministro Barroso afirmou que "no mundo dos negócios lícitos" pagamentos
de R$ 500 mil são feitos com transferência bancária: "hoje em dia ninguém sai por aí
transportando malas de dinheiro". Em seguido, Rosa Weber disse que havia
"suficientes indicios da materialidade" e também recebeu a denúncia.
A denúncia
Segundo a denúncia, apresentada há mais de 10 meses, Aécio pediu a Joesley Batista,
em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), R$ 2 milhões em propina, em troca
de sua atuação política. O senador foi acusado pelo então procurador-geral da
República Rodrigo Janot.
A obstrução ocorreu de “diversas formas”, segundo a PGR, como por meio de
pressões sobre o governo e a Polícia Federal para escolher os delegados que
conduziriam os inquéritos da Lava Jato e também de ações vinculadas à atividade
parlamentar, a exemplo de interferência para a aprovação do Projeto de
Lei de Abuso de Autoridade (PLS 85/2017) e da anistia para crime de caixa dois.
Também são alvos da mesma denúncia a irmã do senador Andrea Neves, o primo
Frederico Pacheco e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar
do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), flagrado com dinheiro vivo.
Todos foram acusados de corrupção passiva.
Ontem (16), ao se pronunciar sobre o processo, Aécio Neves argumentou
a falta de provas contra ele e apontar o que considera ilegalidades processuais.
(Com Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário