Para comentar a parceria entre o site The Intercept e o jornal Folha
de S.Paulo na Vaza Jato, Moro publicou tuite em latim que diz que
"“a montanha pariu um ridículo rato"
de S.Paulo na Vaza Jato, Moro publicou tuite em latim que diz que
"“a montanha pariu um ridículo rato"
O jornalista Reinaldo Azevedo publicou nesta segunda (24), em sua
coluna no portal UOL, um artigo dividido em duas partes, no qual
rebateu o ex-juiz e ministro da Justiça Sérgio Moro sobre o
tuite publicado neste fim de semana com uma frase em latim
direcionada às revelações contra ele no escândalo Vaza Jato.
coluna no portal UOL, um artigo dividido em duas partes, no qual
rebateu o ex-juiz e ministro da Justiça Sérgio Moro sobre o
tuite publicado neste fim de semana com uma frase em latim
direcionada às revelações contra ele no escândalo Vaza Jato.
No primeiro artigo, com o título MORO E A MONTANHA 1:
Veio à luz ratazana pestilenta do ataque à ordem legal,
Reinaldo não poupa críticas às “relações espúrias entre o
então juiz Sérgio Moro, hoje ministro, e Deltan Dallagnol,
coordenador da força-tarefa da Lava Jato”. Segundo o colunista
a reportagem deste domingo, a primeira da parceria entre a Folha
de São Paulo e o site The Intercept Brasil, “evidencia sim que a
força-tarefa se mobilizou, em março de 2016, para proteger o então
juiz Sérgio Moro de eventual ação corretiva do Supremo ou do
Conselho Nacional de Justiça”, e logo levanta a suspeita sobre
se isso seria tão grave, para responder no mesmo parágrafo:
“não seria, desde que as ações de proteção ao juiz estivessem
amparadas na lei. Mas não estavam”.ar a citação em latim do ministro
(“Moro resolveu apelar ao latinório e citou o grande poeta Horácio
para uma causa ruim: `Parturiunt montes, nascetur ridiculus mus´:
`“a montanha pariu um ridículo rato´”), Azevedo afirma que
“é a arrogância do desespero. Em primeiro lugar, Moro não sabe
o que mais pode cuspir a montanha. Em segundo lugar, o que
se tem já é de extrema gravidade. E não adiante tentar fazer o
jogo do contente”.
Veio à luz ratazana pestilenta do ataque à ordem legal,
Reinaldo não poupa críticas às “relações espúrias entre o
então juiz Sérgio Moro, hoje ministro, e Deltan Dallagnol,
coordenador da força-tarefa da Lava Jato”. Segundo o colunista
a reportagem deste domingo, a primeira da parceria entre a Folha
de São Paulo e o site The Intercept Brasil, “evidencia sim que a
força-tarefa se mobilizou, em março de 2016, para proteger o então
juiz Sérgio Moro de eventual ação corretiva do Supremo ou do
Conselho Nacional de Justiça”, e logo levanta a suspeita sobre
se isso seria tão grave, para responder no mesmo parágrafo:
“não seria, desde que as ações de proteção ao juiz estivessem
amparadas na lei. Mas não estavam”.ar a citação em latim do ministro
(“Moro resolveu apelar ao latinório e citou o grande poeta Horácio
para uma causa ruim: `Parturiunt montes, nascetur ridiculus mus´:
`“a montanha pariu um ridículo rato´”), Azevedo afirma que
“é a arrogância do desespero. Em primeiro lugar, Moro não sabe
o que mais pode cuspir a montanha. Em segundo lugar, o que
se tem já é de extrema gravidade. E não adiante tentar fazer o
jogo do contente”.
Em seguida, o colunista comenta que “o tom das conversas
é absolutamente impróprio. Nos diálogos deste domingo e nos
outros, fica evidente que é Moro o real coordenador da Lava-Jato,
não Deltan Dallagnol. É ele que orienta a investigação e o trabalho
da acusação. Logo, como pode ser o juiz de processos de que
ele mesmo se comporta como instrutor?”.
é absolutamente impróprio. Nos diálogos deste domingo e nos
outros, fica evidente que é Moro o real coordenador da Lava-Jato,
não Deltan Dallagnol. É ele que orienta a investigação e o trabalho
da acusação. Logo, como pode ser o juiz de processos de que
ele mesmo se comporta como instrutor?”.
Na segunda parte do artigo, cujo título é MORO E A MONTANHA 2:
Mas o que queria Moro? Usurpar a competência do STF?,
o jornalista conta que “a ratazana parida pela montanha que
começa a ser explorada pela Folha e por The Intercept Brasil
pode ser caracterizada”, e enumera três destaques: “1: nota-se a
clara insatisfação de Moro com o fato de a PF ter anexado aos
autos a tal da lista da Odebrecht (…) 2: Deltan se oferece para
mobilizar a força-tarefa e o Conselho Nacional de Justiça e fala
em antecipar uma denúncia para tentar diminuir os contratempos
do juiz junto ao Supremo (…) 3: Se resta evidente que Moro
conduzia a mão de Dallagnol, este, por sua vez, mobiliza um
delegado da Polícia Federal para expressar a insatisfação do
juiz com a decisão tomada pela PF”.
Mas o que queria Moro? Usurpar a competência do STF?,
o jornalista conta que “a ratazana parida pela montanha que
começa a ser explorada pela Folha e por The Intercept Brasil
pode ser caracterizada”, e enumera três destaques: “1: nota-se a
clara insatisfação de Moro com o fato de a PF ter anexado aos
autos a tal da lista da Odebrecht (…) 2: Deltan se oferece para
mobilizar a força-tarefa e o Conselho Nacional de Justiça e fala
em antecipar uma denúncia para tentar diminuir os contratempos
do juiz junto ao Supremo (…) 3: Se resta evidente que Moro
conduzia a mão de Dallagnol, este, por sua vez, mobiliza um
delegado da Polícia Federal para expressar a insatisfação do
juiz com a decisão tomada pela PF”.
Depois, faz uma lista de arbitrariedades cometidas pela dobradinha
entre Moro e Dallagnol, como o fato do agora ministro ter sugerido
testemunhas contra Lula, o “truque para poder vincular Lula a desvios
de R$ 86 milhões no caso do tríplex”, a confissão do procurador de
que não estava seguro da solidez da sua acusação contra o
ex-presidente e as críticas do então juiz à procuradora Laura
Tessler, pedindo que ela não seja parte da audiência no processo
do tríplex (o que foi atendido).
entre Moro e Dallagnol, como o fato do agora ministro ter sugerido
testemunhas contra Lula, o “truque para poder vincular Lula a desvios
de R$ 86 milhões no caso do tríplex”, a confissão do procurador de
que não estava seguro da solidez da sua acusação contra o
ex-presidente e as críticas do então juiz à procuradora Laura
Tessler, pedindo que ela não seja parte da audiência no processo
do tríplex (o que foi atendido).
Ao concluir o segundo artigo, Reinaldo Azevedo afirma que
“a montanha já deu à luz algumas ratazanas que atentam contra
a democracia e o estado de direito sob o pretexto de combater a
corrupção”.
“a montanha já deu à luz algumas ratazanas que atentam contra
a democracia e o estado de direito sob o pretexto de combater a
corrupção”.
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