No ano passado, começamos uma campanha
de divulgação da nossa força de trabalho servidora, que – na contramão
de notícias negativas que assolam a categoria – tem se mostrada engajada
em soluções para o desenvolvimento da nossa instituição e,
consequentemente, do nosso país.
Ressaltamos, na oportunidade, que o
Estado moderno se caracteriza pela satisfação de diversas necessidades
coletivas e a prestação de serviços públicos é fundamental para
manutenção deste Estado de bem-estar social. É por conta disso que
servidores públicos são imprescindíveis no fortalecimento das políticas
públicas nacionais.
Para muitos, ser um servidor é uma
dádiva. Porém, o que realmente leva uma pessoa a servir ao público, cada
vez mais exigente na prestação dos serviços estatais? Como é atender a
esse chamado? Conheça a seguir quatro profissionais de Farmanguinhos que
se dedicam na transformação e na busca por uma sociedade mais justa e
igualitária.
Para mim, o perfil ideal do servidor é aquele que gosta do que faz. Trabalha para servir a população com prazer, que veste a camisa e vai à luta. Se você é servidor e não gosta deste perfil, mude, siga outra direção.
É com os olhos marejados d’água e com o pensamento lá nos idos dias de 1975 que um dos funcionários mais antigos de Farmanguinhos fala de sua honra em ser Servidor Público.
Trabalhando, atualmente, na Gestão da Qualidade, Antonio Celso da Costa Brandão ou simplesmente Brandão, se emociona ao falar do dia em que leu no quadro de aviso da universidade em que terminava um curso de especialização em Indústria Farmacêutica, que a Fiocruz estava precisando de farmacêuticos para fazer medicamentos para a Central de Medicamentos (antiga CEME). Ali se iniciava o seu caminho na arte de servir a população brasileira.
Do extinto Instituto de Produção de Medicamentos (Ipromed), passando pela comissão que ajudou a fundar o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS); Em seguida, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), onde representando a Fiocruz ajudou a criar a política de genéricos, e retornando à Farmanguinhos após a compra do campus do Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), Brandão tem sido serviente, doando abundantes doses de dedicação ao seu trabalho junto à população.
Figura fácil de ser encontrada em Farmanguinhos, o simpático servidor destaca o seu orgulho em servir a nação: “Eu sempre digo que se você não tem prazer naquilo que você faz, então não faça”.
Segundo Antonio Celso, muitas pessoas decidem ser servidores públicos por causa da estabilidade e da questão financeira. Só que muitos não têm o dom de servir, de lidar com o público. Com isso, enveredam pelo caminho da comodidade, fazendo com que a sociedade ache que o servidor não faz nada, não trabalha direito. Mas, isso não é verdade. Não é regra geral. “Tenho orgulho do que fiz e do que faço. Se fosse mostrado a população, por meio dos canais de massa, as coisas boas que são feitas pelos servidores, as suas pesquisas, a dedicação com que se entregam as suas atividades, esse estereótipo já teria sumido no tempo”.
Sem se deixar levar pelos “mimimis”, Brandão permanece colocando seu trabalho à serviço da população, saindo de casa para exercer suas atividades com prazer, amor e muita dedicação.
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