1- ID
É
a estrutura da mente que contém as forças instintivas.
Estas as forças permanecem
até certo ponto inconsciente,
mas exercem uma contínua pressão sobre o resto
do aparelho
mental. Outras estruturas da mente podem ficar em oposição
às forças
do id, causando conflitos. O id se torna o
local de um grande número de impulsos
específicos que
são vivenciados nos primeiros anos de vida, em adição
aos
componentes que estão presentes desde o nascimento,
esses são chamados
derivados instintivos.
2- EGO
É
formado principalmente em conseqüência de interações
com o ambiente.
Ele tem a função reguladora, controlando
o que a pessoa diz e faz e é a mais
personalizada do
aparelho mental. O ego é a estrutura mental que permanece
mais próxima da realidade. Uma vez tendo-se diferenciado
a partir do id,
o ego freqüentemente entra em conflito
com este (conflito interno –
conflito dentro da mente).
O ego controla o aparelho muscular e o sensorial.
Pode
dirigir a atenção e pode reprimir certas percepções.
O ego está mais
próximo da realidade externa e o id,
da biologia fundamental do organismo,
portanto, se as
exigências do id forem bloqueadas, o resultado tende
a ser
ansiedade e mal-estar.
3-
SUPEREGO
Ela
é uma estrutura desenvolvida, é um desenvolvimento ou
diferenciação
ulterior de um aparte do ego. Desenvolveu-se
sob a influência do
ambiente (figuras de autoridade).
Com o desenvolvimento do superego
surgem os sentimentos
de culpa, vergonha e repugnância. As forças
do superego
estão em oposição às do id. A maioria dos conflitos
id-ego tem
lugar abaixo do limiar da consciência.
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Relação
entre o atributo do grau de consciência e
as três estruturas mentais
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Adaptação
do
esquema
de
BILLINGS
: Fatores
que
interferem
no
desenvolvimento
da
personalidade humana personalidade humana
e
nas
normais
ou
patológicas
(Prof.
Anibal Silveira) |
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(Prof.
Anibal Silveira)
Normal
é um conceito abstrato que
subentende-se o
comportamento em várias circunstâncias,
em várias épocas
da vida
do indivíduo, em várias fases
da mesma época
e
que corresponde de certa maneira
à realidade exterior.
Disso advém que de certa
forma é a
realidade exterior
quem delimita
e define o normal, ou
seja, ver de que
maneira,
de que modo se utiliza os
estímulos da realidade
e elabora
os conceitos.
O normal por conseguinte
não é um conceito estatístico
como
também não o é, digamos, ecológico,
no sentido
de se aplicar
a uma área da população
e não a outra.
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É
a resultante psicofísica da interação
da hereditariedade com o
meio, manifestado através do
comportamento, cujas características
são
peculiares
a cada pessoa.
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É
a manifestação figurativa, vale dizer, concreta, explícita
e
objetiva
da pessoa
humana.
Expressa a maneira peculiar e
habitual de atuar e
proceder
no cenário social em sua formação preponderam
influências
externas, adventícias, ligadas sobretudo ao ambiente
familiar, educacional e cultural.
O caráter
é, pois, o feitio normal do indivíduo,
o aspecto ético imanente da personalidade.
Conjunto
de predicados afetivos (inclusive morais)
e conativos
da personalidade: não
nos referimos quando falamos de
caráter aos
atributos intelectuais, isto é :
a pessoa pode ter um
“bom” ou “mau” caráter, independente
de ser ou não muito
pouco inteligente.
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-
Constitui
a
porção
e
está
ligada
à
constituição
-
Buscam
o
prazer
e
evitam
a
dor
-
Se
nsações
são definidas pela
própria
natureza do
organismo
-
Deseja
gratificação
imediata.
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Diferencia-se
do ID (redirigi os impulsos)
de modo que
sejam satisfeitos
dentro do princípio da
realidade.
Deve
suportar um sofrimento para depois alcançar o
prazer.
Funções
:
1-
Auto preservação.
2-
Controlar as demandas dos impulsos, decidindo se estes
deverão ser:satisfeitos
- imediata, mais
tarde ou
nunca
3-
Perceber,
lembrar, pensar , planejar e
decidir.
Baseando-se
no fato
de que
todo impulso instintivo permanece ativo
e molda
a dinâmica intrapessoal até se
descarregar por via motora,
com
a conseqüente vivência de “satisfação”,
atribui
Freud as
alterações
mentais
às dificuldades
que a
vida social oporia
à
livre descarga
de tais
impulsos.
De
certo modo se poderia dizer :
que o indivíduo
adoece
da mente
para não
se fazer
“pecador”
ou “delinqüente”
,
umas
vezes ou
por “havê-lo
sido”
, outras
.
As
duas fontes
primordiais
de angustia
:
1-
a angústia
da libido
insatisfeita (procedente
do id)
.
2-
do sentimento de culpa ou remorso inconsciente
(procedente
do superego)
.
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