4.13.2008

HORMÔNIOS FEMININOS: FORMA DE REPOSIÇÃO,TRATAMENTO

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(Hormônios Femininos)-

Organismo da mulher passa por um turbilhão de reações químicas, que devem estar em equilíbrio. Manter níveis normais dos hormônios femininos faz toda a diferença para a vida da mulher. Seja no aspecto emocional ou físico, os hormônios têm função importante no que diz respeito ao equilíbrio. Segundo o ginecologista Ricardo Marinho, qualquer alteração no eixo hipotálamo/hipófise/ovário, gerada por estresse ou problemas emocionais, pode interferir tanto na vida feminina que muitas mulheres desenvolvem doenças complexas como anorexia e amenorréia hipotalâmica, que é a ausência de menstruação. O organismo também pode falhar na produção dos hormônios sexuais. Aliás, é isso que acontece na maioria dos casos envolvendo sangramento excessivo ou atrasos freqüentes no ciclo. Uma avaliação clínica feita por especialista é fundamental para identificar a falta ou o excesso de algum hormônio. Eventualmente, podem ser solicitados exames de dosagem hormonal, justamente para descartar a presença de tumores e cistos - que também costumam causar problemas no fluxo. Entretanto, como os desajustes freqüentemente têm causas diversas, é preciso critério na hora de indicar o tratamento. A ressalva que se faz é que eles sejam personalizados. No geral, os especialistas recomendam a ingestão diária de comprimidos para regular o fluxo menstrual. Entretanto, ao medicar, o ginecologista deve levar em conta o tipo de falha hormonal e até o fato de a mulher já ter ou não filhos.

EXPLOSÃO FEMININA - Hormônios são responsáveis pela libido, aparência estética, humor, e interferem na qualidade de vida. Depois de procurar o dermatologista para resolver problemas de acne, a funcionária pública Renata Monteiro, de 28 anos, descobriu que teria antes de tratar uma disfunção hormonal. Segundo ela, antes de receitar qualquer remédio, o médico pediu uma lista completa de exames de sangue e também recomendou uma visita ao ginecologista. Longe de ser um excesso de zelo, a conduta permitiu um diagnóstico preciso: Renata tinha a síndrome dos ovários policísticos e também apresentava problemas na tireóide. Os sintomas já estavam presentes, mas ela não percebia. Os ciclos menstruais eram irregulares, ela estava anêmica e cansada. “Iniciei uma verdadeira maratona e fiquei muito angustiada, com medo de não conseguir engravidar”, lembra. Para evitar conseqüências mais graves, ela iniciou um tratamento específico para os dois problemas e só com a normalização das taxas hormonais conseguiu conter a explosão de espinhas no rosto. Os cistos ovarianos foram controlados com o uso de anticoncepcional. “Também passei a fazer uso regular de levotiroxina, para normalizar a função da tireóide. Vou ter que tomar o remédio para sempre”, diz. O surgimento de problemas na pele, na maioria dos casos, costuma ser a chave para a descoberta de distúrbios hormonais. Muitas mulheres vão ao consultório com queixas estéticas e, quando são feitos exames detalhados, descobrem uma série de alterações. O funcionamento do ciclo menstrual também costuma ser espelho da produção de hormônios sexuais femininos. Irregularidades acentuadas e constantes no fluxo podem revelar defeitos no processo de ovulação, por exemplo. Todos os meses, mulheres na fase reprodutiva vivenciam um verdadeiro turbilhão de reações químicas que, além de marcar as fases do ciclo menstrual, são responsáveis por variações de humor, desejo sexual, sentimentos mais aguçados de alegria ou tristeza, sociabilidade, percepção e até por alterações no sono. Trata-se de uma engrenagem complexa que, segundo os especialistas, deve estar azeitada durante toda a fase reprodutiva feminina. Se o mecanismo estiver equilibrado, a hipófise, uma glândula localizada na base do cérebro, certamente avisará os ovários quando for a hora de produzir hormônios sexuais (como o estrogênio), que será liberado na corrente sangüínea e, gradativamente, fará a camada interna do útero (endométrio) crescer. Quatorze ou 15 dias depois disso ocorrer, na fase que se chama de auge do período fértil, um óvulo maduro sairá do ovário e, caminhando pela trompa, se alojará no útero. É quando entra em cena outro hormônio, a progesterona, fundamental para a manutenção da gravidez. Durante um tempo que dura duas semanas, a função da progesterona é deixar o endométrio mais espesso, apto a abrigar e nutrir um futuro embrião. Caso não haja fecundação, porém, o endométrio se descama, dando início à menstruação. Esse ciclo deve se repetir, em média, a cada 28 dias, até que a mulher entre na menopausa. Entretanto, durante toda a fase reprodutiva feminina, o intervalo, a duração e a intensidade do fluxo menstrual podem sofrer variações acentuadas, provocadas por diversos fatores, principalmente o estresse, como explica o ginecologista Ricardo Marinho, integrante do conselho da Sociedade Mineira de Ginecologia e Obstetrícia de Minas Gerais. A menstruação só costuma ser bruscamente alterada em duas situações. Uma, nos dois ou três anos depois da menarca, até que o organismo se acostume ao vaivém dos hormônios. A outra é durante a gravidez, nos nove meses de gestação. Fora isso, qualquer falha na engrenagem deve ser investigada. O motivo é que, além de serem cada vez mais comuns, problemas decorrentes de disfunções hormonais podem ter conseqüências sérias. Estima-se, por exemplo, que 15% dos casos de infertilidade estejam relacionados a desequilíbrios nessa área. Outras alterações, como tumores no ovário, a presença de miomas no útero ou a menopausa precoce, podem ser sinalizadas por alterações no mecanismo do ciclo menstrual. Foram justamente essas alterações no ciclo que levaram a artesã Maria Virgínia Campolina, de 50, a se preocupar com sua situação hormonal. Ora convivendo com atrasos menstruais, ora com o fluxo abundante, ela chegou a suspeitar que estivesse entrando na menopausa. Entretanto, os exames não confirmaram a hipótese. O estresse foi a causa mais evidente para o turbilhão de contratempos que ela já vem enfrentando há algum tempo, como cólicas, fases depressivas e alterações de comportamento. “Em alguns períodos fico mais carente, consumista e gulosa. Também é bastante comum ficar irritada”, confessa. Para resolver o problema, Maria Virgínia admite que se entrega ao trabalho, come doces ou sai para passear.

FORMAS DE REPOSIÇÃO - Pílula anticoncepcional - (Estrogênio + progesterona) - O remédio interrompe o ciclo natural e produz outro, artificial. A maioria dos medicamentos dessa categoria mantém a mesma quantidade de hormônios do primeiro ao último dia do ciclo. É por isso que as mulheres que sofrem tensão pré-menstrual se beneficiam muito com a pílula. Os ovários deixam de produzir hormônios, e o endométrio fica fino. É indicada para quem tem vida sexual ativa e também precisa corrigir desequilíbrios hormonais. Progesterona isolada - Geralmente é usada para estimular apenas a produção desse hormônio da gravidez e, conseqüentemente, proteger o endométrio. Várias mulheres acabam se beneficiando com o uso do hormônio: tanto aquelas que desejam filhos quanto as que precisam apenas regular o ciclo menstrual. Pacientes predispostas geneticamente ao aparecimento de tumores uterinos também podem se beneficiar. Estrogênio isolado - Pesquisas comprovam que o excesso de estrogênio pode aumentar o risco de câncer. Exatamente por isso, esse tipo de reposição só é recomendada para pacientes que já entraram na menopausa, após avaliação médica rigorosa. A opção para as adolescentes que têm uma falha hormonal como essa seria o uso da pílula comum. Testosterona - Em sua versão isolada, o hormônio só é indicado, mais especificamente, para mulheres que estão com a libido em baixa. Neste caso, os especialistas recomendam a forma injetável ou o implante, em vez dos comprimidos. O motivo é que, por via oral, o suco gástrico acaba interferindo na absorção da substância. Para as mulheres que ainda menstruam, mas sofrem com a acne e excesso de pêlos, a melhor opção seriam remédios de atuação local, que não interferem na produção da substância e impedem seus efeitos na pele.

SAIBA MAIS - 
• Acne, calvície, excesso de pêlo no corpo e manchas na pele são alguns dos problemas estéticos mais comuns causados por distúrbios hormonais; 
• Mulheres adultas podem ficar com o rosto marcado se houver um excesso de produção (ou absorção) da testosterona ou diminuição do hormônio feminino, a progesterona; 
• Na menopausa, período de queda dos hormônios femininos, a mulher pode apresentar problemas como perda do brilho da pele e no cabelo; 
• Aproximadamente 1% da população feminina em todo o mundo sofre de menopausa precoce. A cada cem mulheres, uma tem a menstruação interrompida antes dos 40 anos e, a cada mil, uma deixa de menstruar antes dos 30. A irregularidade menstrual costuma ser um dos indícios associados à falta dos hormônios estrógeno e progesterona, ambos produzidos pelo ovário; • Tratamentos específicos, muitas vezes envolvendo até a reposição hormonal, podem garantir à mulher uma convivência menos incômoda com os sintomas do climatério; 
• Quatro milhões é o número de óvulos da mulher quando ela ainda está na barriga da mãe. Um milhão é o número de óvulos quando ela nasce e 400 mil é o número de óvulos existentes na fase da primeira menstruação. Em 40 anos (período médio de vida fértil da mulher) a mulher menstrua 480 vezes. Para cada menstruação, ela “gasta” apenas um óvulo. Isso significa dizer que os outros, 399. 520 também se perdem até o fim da vida;

SUBSTÂNCIA MÁGICA - O ginecologista Malcom Montgomery, autor do livro A mulher e seus hormônios, lançado recentemente pela Integrare Editora, diz que o estrogênio, hormônio responsável por esculpir as formas femininas, merece toda a atenção das mulheres e dos médicos. Isso porque interfere na vida mental da mulher, abrindo canais de comunicação e um estado de percepção lírica do mundo que a cerca. Na primeira fase do ciclo menstrual, o estrogênio deixa a mulher mais comunicativa, sociável, alegre, ágil, bem-humorada e receptiva. A memória fica mais alerta, a mulher tende a dormir menos e a percepção aguçadíssima. O hormônio também protege ossos, músculos e cérebro. A mulher que fabrica o estrogênio em doses adequadas tem menos chance, segundo Montgomery, de sofrer infartos ou derrames. “Trata-se de uma substância mágica que, quando toca quimicamente a mulher, acende o seu olhar, enaltece o espírito e fortalece a busca pela vida, que renasce na ovulação”, diz. No meio do ciclo, quem entra em ação é a testosterona (conhecida como hormônio masculino e presente no corpo da mulher em doses muito baixas). Suas taxas aumentam sensivelmente nessa fase. Apesar de algumas mulheres sofrerem com as cólicas, a testosterona também faz a mulher ficar mais ativa e autoconfiante. No que diz respeito à progesterona, sua escassez pode impedir a concretização de uma gravidez desejada ou aumentar as chances de surgimento de um câncer de útero. Outro problema é que, com a baixa de progesterona, normalmente ocorre uma elevação dos níveis de estrogênio. De acordo com diversos estudos científicos, o estrogênio em excesso amplia as chances de desenvolvimento de tumores malignos como os miomas, por exemplo. Em mulheres obesas, a situação é ainda mais grave, já que enzimas presentes na gordura aumentam bastante a produção de estrogênio.

TRATAMENTO - Uma mulher com baixa de progesterona, que deseja engravidar, pode optar por uma pílula progestagênica, que estimule a produção apenas desse tipo de hormônios. Por outro lado, as que não pretendem ter filhos podem usar a pílula anticoncepcional comum, nas quais se associam estrogênio e progesterona. Além de regular o ciclo, elas evitam a gravidez. Segundo Ricardo Marinho, as opções para o tratamento das disfunções hormonais são muitas. Entretanto, se os fatores associados ao problema são emocionais ou relativos ao estresse, o mal tem que ser tratado pela raiz. “É fácil corrigir um ciclo irregular com medicamentos. O grande desafio é tratar as causas e isso, normalmente, envolve psicoterapia”, diz.

Fonte: COMVISA (Ranking de noticias)
Sempre que algo emocional acontece para uma mulher as pessoas dizem: “São os hormônios!” Se ela está grávida, se está menstruada, na menopausa, pré-menopausa, qualquer uma dessas opções. Parece que há sempre uma razão para culpar os hormônios por uma mulher estar se sentindo um pouco fora de sintonia.
Às vezes, porém, essa suposição é absolutamente verdadeira. Se este parece ser o seu caso, considere as informações a seguir que todas as mulheres devem saber sobre os seus hormônios.

O Que São Hormônios?

Os hormônios são substâncias químicas secretadas por glândulas que passam no sistema circulatório para direcionar as funções fisiológicas em diferentes órgãos do corpo humano. Eles são delicados e podem se descontrolar se não forem tratados com cuidado, causando uma série de problemas de saúde.
O estresse, hábitos alimentares pouco saudáveis, medicamentos, Síndrome dos Ovários Policísticos e a gravidez são alguns dos fatores que podem desencadear um desequilíbrio hormonal nas mulheres.

Como os Hormônios Afetam as Mulheres?

Os sintomas mais comuns do descontrole hormonal nas mulheres são o ganho de peso, ansiedade, depressão, perda da libido, fadiga, infertilidade, aumento do apetite, problemas de digestão e metabolismo lento.
Tudo isso é capaz de alterar o humor feminino e causar uma série de outros problemas. Por isso, é muito importante estar sempre atenta para qualquer alteração que surgir para procurar um médico logo no início para que o problema seja tratado.

Libere as Suas Tensões e Alivie o Estresse

O estresse libera cortisol no organismo, fazendo com que os hormônios fiquem fora de sintonia. O ideal para resolver o problema é recorrer aos exercícios físicos, que ajudam a desestressar. Uma caminhada, a prática de algum esporte com bola, um passeio de bicicleta, tudo isso trará muitos benefícios.
A prática de uma atividade física é capaz de ajudar as mulheres a aliviar os sintomas até mesmo da menopausa. Nos dias em que os hormônios estão descontrolados, a vontade que dá é a de ficar em casa, fechada no quarto e sem falar com ninguém. Porém, agindo assim você não estará aliviando os sintomas, mas sim piorando. Se você encarar o problema de frente e agir, verá que irá se sentir melhor.

Coma Alimentos Certos na Hora Certa

Se você seguir uma dieta balanceada que inclua frutas e vegetais, grãos, arroz integral, lentilhas, nozes, cereais, sementes de chia, quinoa e couve, grande parte dos problemas decorrentes do desequilíbrio hormonal podem ser evitados.
Você pode até mesmo melhorar a sua fertilidade incluindo alimentos ricos em Omega 3, como peixes, canela, mel, ostras, laticínios e aves em sua dieta. Eles são ricos em nutrientes e antioxidantes que são ótimos para a saúde reprodutiva. Além disso, procure não demorar mais do que 3 horas para se alimentar. Isso ajuda a acelerar o seu metabolismo e evitar que você acumule gordura.

Durma Bem

Dormir mal pode fazer com que o corpo produza a leptina em menor quantidade. Esse hormônio é o responsável pelo controle de apetite, e, consequentemente do peso. A falta de leptina pode fazer você sentir mais fome do que o normal no dia seguinte a noite mal dormida, e isso leva ao ganho de peso.
Para obter o descanso necessário e aumentar os hormônios de queima de gordura, procure dormir de sete a nove horas por noite e mantenha um ambiente fresco para dormir. Alie a isso uma alimentação balanceada e rica em verduras, legumes e frutas.

Não Exagere na Cafeína

Beba muita água e evite o excesso de sal e de açúcar na dieta. Tente evitar cafeína e bebidas gaseificadas também. O excesso de cafeína pode causar estragos no sistema endócrino. Portanto, não exagere e tenha bom senso na hora de tomar essa bebida tão apreciada em todo o mundo.
Perceba que, quando uma pessoa que se manter acordada por muito tempo, ela acaba recorrendo ao café. Isso porque ele possui propriedades de deixar as pessoas mais “ligadas”. Não estamos dizendo que você precisa abolir o café da sua vida. Como tudo na vida, o café pode trazer benefícios para a saúde, mas desde que seja ingerido com moderação.

Alimentos Podem Ajudar a Equilibrar os Hormônios

O magnésio é encontrado em bananas, figos, sementes de abóbora e ele é ótimo para ajudar a controlar o sono, amenizar os sintomas da TPM e as cólicas. Já a vitamina D, encontrada no salmão, atum, sardinha, gema de ovo e queijos, é ótima para melhorar as funções hormonais.
Além desses alimentos muitos outros trazem inúmeros benefícios para a saúde da mulher. Por isso, converse sempre com o seu médico e peça a ele que lhe dê sugestões de alimentos que ajudem você a controlar os seus hormônios e melhorar a sua saúde. Muitas vezes a solução para o seu problema pode estar na sua fruteira. Saiba aproveitar o melhor dos alimentos.

Os Hormônios Precisam de Gordura Para Sobreviver

O excesso de peso pode indicar um ou mais dos seguintes problemas: desequilíbrios hormonais de estrógeno, baixa de testosterona, DHEA baixo (um hormônio da glândula adrenal), excesso de insulina e de cortisol. Um grande sinal de um desequilíbrio hormonal é a incapacidade de perder peso mesmo fazendo dietas e se alimentando da forma correta.
Portanto, se você está tentando emagrecer e, mesmo seguindo todas as regras de uma vida saudável, não está conseguindo, procure um médico. Não desista no meio do caminho se sentindo incapaz. Você é capaz. Apenas precisa da ajuda certa para controlar os hormônios e fazer com que eles permitam a sua perda de peso.

Cuide da Sua Saúde

Por fim, não podemos deixar de falar que as mulheres não devem nunca deixar de cuidar da sua saúde. É fundamental fazer exames ginecológicos a cada 6 ou 8 meses. Além de realizar check-ups periódicos. Sua saúde é o seu maior bem, por isso não se descuide dela.

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