2.19.2009

Brasil é um dos líderes no uso de moderador de apetite.


Brasil é um dos líderes no uso de moderador de apetite.
O estudo é da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes.
País está ao lado dos Estados Unidos e da Argentina.


Um relatório divulgado nesta quinta-feira (19), em Viena, na Áustria, com informações atualizadas sobre a produção, tráfico e consumo de drogas mostra que o Brasil está entre os países que mais usam moderadores de apetite em todo o mundo, ao lado da Argentina e dos Estados Unidos.

O documento da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE) aponta ainda que a Colômbia continua sendo o maior produtor de cocaína e que, de acordo com o Escritório das Nações Unidos sobre Drogas e Crime (UNDOC, na sigla em inglês), a produção naquele país cresceu 27% no período pesquisado – o estudo se refere ao ano de 2008.

Da superfície total de plantação ilegal na América do Sul, 55% pertencem à Colômbia, 29% ao Peru e 16% à Bolívia. Ainda segundo o relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), a maconha é a droga mais consumida na Argentina, Bolívia, Peru, Equador e Uruguai.

A Jife foi criada em 1968 pela Convenção Única sobre Drogas Entorpecentes e tem atuação independente de governos e das Nações Unidas. Tem a responsabilidade de monitor a obediência dos países em relação aos tratados internacionais de controle das drogas.

Brasil, Argentina e Estados Unidos consomem 78% dos estimulantes do mundo. Os mais comuns são as anfetaminas e derivados, como anfepramona e femproporex.

Os especialistas em emagrecimento dizem que o uso de moderadores é aconselhado para pacientes que lutam contra o gancho excessivo de peso, mas a combinação de várias substâncias e medicamentos pode ser muito nociva à saúde.

Receita explosiva.

O endrocinologista sustenta que, certas fórmulas, que combinam moderadores, anti-depressivos, laxantes e diuréticos, são uma “receita explosiva”.

“Não é incomum estas pessoas desenvolverem quadros psicóticos, quadros de depressão, principalmente depois que param com esses remédios”, diz o médico Amélio, que alerta para um outro perigo: a presença, nessas fórmulas, do hormônio da tireóide, que surge com o nome de liotironina.

Segundo o médico, o excesso de hormônio da tireóide faz o organismo queimar mais calorias, mas, em compensação, pode causar hipertireoidismo, a doença que altera a pressão arterial e que pode provocar arritmia cardíaca.

Remédio, nunca mais, diz Carla

A assessora de marketing Carla Pereira luta contra o excesso de peso há 30 anos e diz que teve problemas com algumas dessas fórmulas que incluem estimulantes:

“Boca seca, irritabilidade, mau humor, nervosismo... “, são algumas das lembranças que ela tem dessas fórmulas. Quinze quilos mais magra, Carla prefere lutar contra o sobrepeso com exercícios físicos e controlando a alimentação: “Eu considero que estou muito melhor e eu quero continuar neste caminho. Remédio para emagrecer, nunca mais”,

Globo.com

Moderadores de Apetite
Os nomes até variam, mas as dietas da moda têm sempre o mesmo objetivo: oferecer a fórmula mágica para perder, rapidamente, os quilos excedentes. Nessa busca desenfreada pelo padrão ideal de beleza, muitas pessoas cometem excessos que colocam em risco a saúde e o bem-estar. Com a proximidade do verão a busca por mudanças rápidas pode comprometer o organismo.


Exemplo disso é o elevado consumo de moderadores de apetite. Os brasileiros são os que mais utilizam medicações dessa ordem, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). De janeiro a julho deste ano, foram vendidos cerca de 170 milhões de cápsulas para emagrecer, isso só nas farmácias de manipulação. A endocrinologista Alessandra Fonseca, da Amil Brasília, explica que o uso dessa classe de medicação é recomendado apenas a pessoas com sobrepeso real, que não obtêm sucesso com dieta conjugada a atividade física. "Nesses casos, a prescrição e o estreito acompanhamento médico são essenciais", destaca a especialista.

Quando adotados sem orientação e acompanhamento os moderadores de apetite trazem bem mais riscos que benefícios. "Podem até colaborar para a redução do peso, mas também podem ocasionar perda de massa muscular, alteração do metabolismo, taquicardia, aumento da pressão arterial, insônia, entre vários outros problemas", adverte a médica. Para quem quer manter o peso saudável ou simplesmente fazer as pazes com a própria imagem Dra. Alessandra é enfática: "A receita é adotar um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e exercícios regulares. Quem investe nessa dobradinha deixa o corpo em forma e, como bônus, ganha qualidade de vida e longevidade".

Dados da OMS atestam que há um bilhão de adultos com excesso de peso e cerca de 300 milhões com obesidade no mundo. No Brasil, 40% da população estão acima do peso. A médica Hermelinda Pedrosa, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, diz que essa situação deve-se ao crescente estímulo do consumo de produtos ricos em gordura e açúcar. "Hoje, há um grande apelo da para alimentos pouco nutritivos, a exemplo do fast food. Para mudar isso é necessário conscientização",

Um comentário:

Anônimo disse...

Moderadores de Apetite

Os nomes até variam, mas as dietas da moda têm sempre o mesmo objetivo: oferecer a fórmula mágica para perder, rapidamente, os quilos excedentes. Nessa busca desenfreada pelo padrão ideal de beleza, muitas pessoas cometem excessos que colocam em risco a saúde e o bem-estar. Com a proximidade do verão a busca por mudanças rápidas pode comprometer o organismo.

Exemplo disso é o elevado consumo de moderadores de apetite. Os brasileiros são os que mais utilizam medicações dessa ordem, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). De janeiro a julho deste ano, foram vendidos cerca de 170 milhões de cápsulas para emagrecer, isso só nas farmácias de manipulação. A endocrinologista Alessandra Fonseca, da Amil Brasília, explica que o uso dessa classe de medicação é recomendado apenas a pessoas com sobrepeso real, que não obtêm sucesso com dieta conjugada a atividade física. "Nesses casos, a prescrição e o estreito acompanhamento médico são essenciais", destaca a especialista.

Quando adotados sem orientação e acompanhamento os moderadores de apetite trazem bem mais riscos que benefícios. "Podem até colaborar para a redução do peso, mas também podem ocasionar perda de massa muscular, alteração do metabolismo, taquicardia, aumento da pressão arterial, insônia, entre vários outros problemas", adverte a médica. Para quem quer manter o peso saudável ou simplesmente fazer as pazes com a própria imagem Dra. Alessandra é enfática: "A receita é adotar um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e exercícios regulares. Quem investe nessa dobradinha deixa o corpo em forma e, como bônus, ganha qualidade de vida e longevidade".

Dados da OMS atestam que há um bilhão de adultos com excesso de peso e cerca de 300 milhões com obesidade no mundo. No Brasil, 40% da população estão acima do peso. A médica Hermelinda Pedrosa, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, diz que essa situação deve-se ao crescente estímulo do consumo de produtos ricos em gordura e açúcar. "Hoje, há um grande apelo da para alimentos pouco nutritivos, a exemplo do fast food. Para mudar isso é necessário conscientização",