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11.28.2009
"Olho Biônico" esperança para cegos.
Um homem britânico que havia perdido a visão na juventude se tornou uma das primeiras pessoas do mundo a voltar a enxergar com o uso de um "olho biônico" desenvolvido nos Estados Unidos.
Peter Lane, de 51 anos, da cidade de Manchester, é uma das 32 pessoas que estão sendo submetidas uma experiência internacional com o equipamento.
Ele recebeu um implante de um receptor eletrônico, instalado dentro do globo ocular e ligado ao nervo óptico e a óculos especiais.
Uma câmera colocada nesses óculos capta a imagem e a envia a um processador portátil, que transforma a imagem em sinais eletrônicos enviados ao receptor. Este, por sua vez, envia impulsos até retina e nervo óptico, fazendo a pessoa finalmente enxergar.
'Pequenas palavras'
Lane, por enquanto, consegue apenas ler palavras pequenas em uma tela especial.
"É um começo", disse ele. "Os médicos vão me dar uma dessas telas para eu ler em casa, e espero um dia poder voltar a ler cartas sozinho."
"Além disso, quando saio, o equipamento me dá mais segurança e mais independência."
Lane começou a perder a visão por volta dos 20 anos por causa de uma retinite pigmentosa, uma doença degenerativa da retina com origem genética.
O "olho biônico" foi desenvolvido pela empresa americana Second Sight e está sendo testado por apenas 11 médicos de todo o mundo.
Os especialistas, no entanto, acreditam
Globo.com
Amplificador visual é nova alternativa para olho biônico
Pontos quânticos, nanopartículas que emitem luz, já são utilizadas para visualização de estruturas celulares.
Os olhos biônicos, equipamentos capazes de restaurar a visão de pessoas inteiramente cegas ou com problemas de visão extremamente sérios, são ainda uma promessa, apesar do grande número de pesquisas e dos vários testes em andamento.
A quase totalidade dessas pesquisas concentra-se no desenvolvimento de chips contendo sensores, muito semelhantes aos existentes nas câmeras digitais. Os sensores captam a luz e os sinais são enviados diretamente ao nervo óptico.
Amplificador visual
Mas o Dr. Jeffrey Olsen, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, acredita ter descoberto um enfoque mais simples e mais promissor.
Em vez substituir as células fotossensíveis da retina danificada, o Dr. Olsen afirma que é mais simples amplificar a luz captada pelas células naturais, que geralmente ainda têm uma pequena sensibilidade, mas não o suficiente para ativar o nervo óptico e fazer com que a pessoa enxergue.
Pontos quânticos
A solução consiste no implante de pontos quânticos, nanopartículas com altíssima sensibilidade à luz. Os pontos quânticos são formados por materiais semicondutores que fluorescem quando atingidos pelos fótons e podem funcionar como uma espécie de amplificador visual, reforçando os sinais que chegam às células da retina.
A técnica tem várias vantagens. A maior delas é que os pontos quânticos não precisam uma fonte externa de energia, o que reduz a complexidade e as dimensões do dispositivo a ser implantado no olho. Embora os testes com os olhos biônicos tradicionais, baseados em sensores, estejam apresentando resultados promissores, eles ainda dependem de uma miniaturização futura, porque o chip implantado é grande e acaba impedindo o funcionamento das células da retina que ainda funcionam.
Biocompatibilidade
Os pontos quânticos não são o melhor exemplo de material biocompatível, podendo mesmo ser altamente tóxicos. Contudo, é possível revesti-los com materiais bioativos que não apenas os tornam inertes ao organismo, como também garantem que eles fiquem restritos a tecidos específicos da retina.
A grande desvantagem da nova técnica é que ela somente poderá ser aplicada aos pacientes que ainda possuem células vivas na retina. Contudo, segundo o Dr. Olsen, isso atende à grande maioria dos deficientes visuais.
Testes em ratos
Os primeiros testes feitos em ratos são promissores. Os animais que tiveram os pontos quânticos injetados em suas retinas apresentam uma maior atividade elétrica do que os animais normais, o que demonstra o funcionamento da técnica de amplificação visual.
A nova abordagem para restauração da visão já foi patenteada, mas ainda não há previsões de quando os testes em humanos irão começar, principalmente devido às questões da toxicidade dos pontos quânticos, que exigirão maiores pesquisas para que sejam aprovadas pelas autoridades de saúde.
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