Descoberta pode acelerar pesquisas sobre vacina contra o HIV.
Ferramenta desenvolvida permitirá explorar anticorpos.
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Virologistas americanos criaram um novo teste que permite identificar
anticorpos contra o vírus HIV, causador da Aids, no sangue de algumas
pessoas infectadas, o que pode acelerar as pesquisas sobre a vacina,
revelou um estudo publicado na edição impressa da revista "Science"
desta sexta-feira (10).
Os anticorpos que neutralizam o HIV (vírus da imunodeficiência adquirida) são capazes de impedir uma infecção na maioria das células do vírus no mundo, explicaram os autores.
Cientistas do Instituto Americano de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês) estudam há algum tempo casos estranhos de pessoas infectadas com o HIV, cujo sangue demonstra poderosas propriedades de neutralização do vírus.
Compreender como se desenvolvem estes anticorpos e atacam o vírus poderia revelar importantes índices para conceber uma vacina anti-HIV, algo que continua sendo um desafio para a medicina.
Até agora, as técnicas não permitiam detectar facilmente, ao analisar amostras de sangue, as características dos anticorpos de HIV presentes ou as partes do vírus as quais atacavam, explicaram os autores do estudo.
Impressão digital
Além disso, seria "extremamente trabalhoso" determinar como e onde os anticorpos aderiam ao vírus e eram necessárias grandes quantidades de sangue dos doadores. Esta nova ferramenta permitirá aos cientistas determinar precisamente os anticorpos de HIV presentes nas amostras de sangue doado.
Denominada "impressão digital" dos anticorpos que neutralizam o HIV, esta ferramenta desenvolvida através de um algoritmo matemático permitirá explorar um importante banco de dados sobre anticorpos contra o HIV armazenado ao longo dos últimos anos.
O sistema permite medir quais células do vírus podem ser neutralizadas por um anticorpo determinado e com qual intensidade, afirmaram os autores do estudo. Os anticorpos que têm como objetivo a mesma parte do vírus tendem a apresentar a mesma impressão digital.
As amostras de sangue contêm uma mistura de anticorpos de HIV. Este novo algoritmo calcula os tipos específicos de anticorpos presentes e a proporção de cada um deles, comparando suas características com as contidas no banco de dados.
A técnica também poderia ser utilizada no estudo de respostas imunológicas humanas a outros agentes patogênicos, como o vírus da gripe ou da hepatite C.
aiba mais
Os anticorpos que neutralizam o HIV (vírus da imunodeficiência adquirida) são capazes de impedir uma infecção na maioria das células do vírus no mundo, explicaram os autores.
Cientistas do Instituto Americano de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês) estudam há algum tempo casos estranhos de pessoas infectadas com o HIV, cujo sangue demonstra poderosas propriedades de neutralização do vírus.
Compreender como se desenvolvem estes anticorpos e atacam o vírus poderia revelar importantes índices para conceber uma vacina anti-HIV, algo que continua sendo um desafio para a medicina.
Até agora, as técnicas não permitiam detectar facilmente, ao analisar amostras de sangue, as características dos anticorpos de HIV presentes ou as partes do vírus as quais atacavam, explicaram os autores do estudo.
Impressão digital
Além disso, seria "extremamente trabalhoso" determinar como e onde os anticorpos aderiam ao vírus e eram necessárias grandes quantidades de sangue dos doadores. Esta nova ferramenta permitirá aos cientistas determinar precisamente os anticorpos de HIV presentes nas amostras de sangue doado.
Denominada "impressão digital" dos anticorpos que neutralizam o HIV, esta ferramenta desenvolvida através de um algoritmo matemático permitirá explorar um importante banco de dados sobre anticorpos contra o HIV armazenado ao longo dos últimos anos.
O sistema permite medir quais células do vírus podem ser neutralizadas por um anticorpo determinado e com qual intensidade, afirmaram os autores do estudo. Os anticorpos que têm como objetivo a mesma parte do vírus tendem a apresentar a mesma impressão digital.
As amostras de sangue contêm uma mistura de anticorpos de HIV. Este novo algoritmo calcula os tipos específicos de anticorpos presentes e a proporção de cada um deles, comparando suas características com as contidas no banco de dados.
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