- Pesquisadores conseguiram detalhar o caminho que gera forma defeituosa de beta-amiloide, proteína que causa a doença
- Estudo foi feito pelo Departamento de Química da Universidade de Cambridge
O Globo
LONDRES - Pesquisadores mapearam o gatilho do início da doença de
Alzheimer, quando a estrutura principal da molécula de proteína muda,
para causar a reação em cadeia que leva à morte dos neurônios no
cérebro. Pela primeira vez cientistas do Departamento de Química da
Universidade de Cambridge conseguiram detalhar o caminho que gera formas
anômalas das proteínas beta-amiloide, que estão na origem de condições
neurodegenerativas, tais como a doença de Alzheimer.
A descoberta foi publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e, segundo os pesquisadores, leva a um passo adiante no disgnóstico precoxe de doenças como Alzheimer e Parkinson, abrindo caminho para uma nova geração de medicamentos.
O estudo é um marco na pesquisa de longo prazo estabelecida em Cambridge pelo professor Christopher Dobson e seus colegas, após descoberta por ele da natureza subjacente de proteínas deformadas e sua ligação com a doença, há 15 anos.
- Não há até hoje terapias que modifiquem o estado de demência ou de Alzheimer, apenas tratamentos limitados para os sintomas. Temos que solucionar o que acontece em nível molecular antes de progredir e conseguir um impacto real - disse Tuomas Knowles, principal autor do estudo e colaborador de Dobson. - Agora estabelecemos o caminho que mostra como a toxicidade causa morte celular e os oligômeros são formados.
O processo neurodegenartivo que dá origem a estas doenças é desencadeado quando as estruturas normais de moléculas de proteínas dentro das células são corrompidas. As moléculas de proteína são feitas em “linhas de montagem” celulares que se unem blocos de construção químicos chamados aminoácidos em uma ordem codificada em nosso DNA. Sob algumas condições, no entanto, as proteínas podem se deformar, formando um emaranhado e funcionando mal.
Uma vez que um nível pequeno, mas crítico de mau funcionamento de aglomerados de proteínas são formados formaram, uma reação em cadeia de fuga é acionada, que multiplica exponencialmente o número desses compostos de proteínas, ativando novos pontos através de nucleação. É esse processo de nucleação secundária que fica em volta das células cerebrais, causando perda de memória e outros sintomas de demência.
A descoberta foi publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e, segundo os pesquisadores, leva a um passo adiante no disgnóstico precoxe de doenças como Alzheimer e Parkinson, abrindo caminho para uma nova geração de medicamentos.
O estudo é um marco na pesquisa de longo prazo estabelecida em Cambridge pelo professor Christopher Dobson e seus colegas, após descoberta por ele da natureza subjacente de proteínas deformadas e sua ligação com a doença, há 15 anos.
- Não há até hoje terapias que modifiquem o estado de demência ou de Alzheimer, apenas tratamentos limitados para os sintomas. Temos que solucionar o que acontece em nível molecular antes de progredir e conseguir um impacto real - disse Tuomas Knowles, principal autor do estudo e colaborador de Dobson. - Agora estabelecemos o caminho que mostra como a toxicidade causa morte celular e os oligômeros são formados.
O processo neurodegenartivo que dá origem a estas doenças é desencadeado quando as estruturas normais de moléculas de proteínas dentro das células são corrompidas. As moléculas de proteína são feitas em “linhas de montagem” celulares que se unem blocos de construção químicos chamados aminoácidos em uma ordem codificada em nosso DNA. Sob algumas condições, no entanto, as proteínas podem se deformar, formando um emaranhado e funcionando mal.
Uma vez que um nível pequeno, mas crítico de mau funcionamento de aglomerados de proteínas são formados formaram, uma reação em cadeia de fuga é acionada, que multiplica exponencialmente o número desses compostos de proteínas, ativando novos pontos através de nucleação. É esse processo de nucleação secundária que fica em volta das células cerebrais, causando perda de memória e outros sintomas de demência.
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