7.28.2014

Libéria fecha fronteiras para impedir contágio de ébola


Libéria fecha fronteiras para impedir contágio de ébola 
Tommy Trenchard, Reuters

A presidente liberiana anunciou o fecho de quase todas as fronteiras do país e a instalação de centros de diagnóstico naquelas que permanecem abertas. A Libéria é, juntamente com a Guiné-Conackry e a Serra Leoa, um dos países africanos em que foi detectado o mais recente surto desta doença altamente letal. Um cidadão liberiano portador da doença tinha entretanto viajado para a capital nigeriana, onde morreu na sexta feira.

A presidente liberiana, Ellen Johnson Sirleaf, citada em Al Jazeera, anunciou que "todas as fronteiras da Libéria serão encerradas, com excepção dos principais pontos de entrada. Nesses pontos de entrada, serão instalados centros de exame e prevenção, e pôr-se-á em prática medidas rigorosas de prevenção, a anunciar". A presidente acrescentou que serão examinados todos os passageiros de linhas aéreas, que entrem em ou saiam da Libéria.
Ainda segundo a presidente, "não há dúvida de que o ébola é um problema de saúde nacional. como começámos a notar, ele ataca o nosso modo de vida, com sérias consequências económicas e sociais". Sirleaf anunciou também que será condicionada a realização de reuniões públicas e de manifestações.

O ébola é uma das pandemias mais mortíferas que se conhecem, podendo a taxa de mortalidade dos indivíduos infectados atingir 90 por cento. No surto actual, ela tem ficado, até agora, pelos 60 por cento.
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