1.23.2017

Entreguismo escancarado


Planalto assume negociação da base de Alcântara com os EUA

O Planalto resolveu escancarar o entreguismo; José Serra, Ministro das Relações Exteriores, confirmou que oferecerá aos americanos um acordo sobre a estratégica base de Alcântara (MA); segundo ele, esta é uma das primeiras providências nas relações com o novo presidente americano, Donald Trump; a administração de Michel Temer já prepara a minuta do contrato a ser apresentado aos americanos; a ideia é oferecer a eles acesso a centro de lançamento —cobiçado por sua posição estratégica junto à Linha do Equador— para poder, em troca, usar os equipamentos fabricados pelos potenciais parceiros; devido a ameaça à soberania e às poucas garantias à indústria nacional, o acordo havia sido enterrado pelo governo Lula 
 O Planalto resolveu escancarar o entreguismo. José Serra, Ministro das Relações Exteriores, confirmou que oferecerá aos americanos um acordo. Segundo ele, esta é uma das primeiras providências nas relações com o novo presidente Americano, Donald Trump. A administração de Michel Temer assumiu que já prepara a minuta do contrato a ser apresentado aos americanos. A ideia é oferecer a eles acesso a centro de lançamento —cobiçado por sua posição estratégica junto à Linha do Equador— para poder, em troca, usar os equipamentos fabricados pelos potenciais parceiros. Devido à ameaça à soberania e às poucas garantias à indústria nacional, o acordo havia sido enterrado pelo governo Lula ainda em seu primeiro mandato. 
As informações são de reportagem de Eliane Oliveira, Gabriela Valente e Roberto Maltchik em O Globo.
"- Vamos tomar a iniciativa de propor a reabertura de negociação em torno de vários acordos e tratados que não se concretizaram. Um deles se refere à base de Alcântara. O assunto foi muito debatido no passado e, agora, vamos tentar uma parceria — revelou Serra.
O uso dos modernos sistemas espaciais dos Estados Unidos, jamais obtidos pela indústria nacional, porém, não significará transferência tecnológica ao setor privado brasileiro. Pelo contrário: para que a negociação avance, o Brasil terá que aprovar uma lei que indique de forma técnica e pormenorizada a proteção que será dada a todo componente tecnológico manipulado em solo brasileiro. Se parte das exigências dos EUA forem alteradas pelos parlamentares do Brasil, e as mesmas forem consideradas insatisfatórias pelos congressistas americanos, não tem negócio."

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