Ela
não se deixou fotografar ao lado de políticos delatados pela Odebrecht,
como Temer, Serra e Padilha, que estão nas delações que seriam
homologadas por Teori se ainda estivesse vivo
A
presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, não se deixou
fotografar ao lado de Michel Temer no velório do ex-ministro Teori
Zavascki, que faleceu num misterioso acidente aéreo na última
quinta-feira; ao participar do…
brasil247.com|Por Brasil 24/7
Do ponto de vista simbólico e semiótico, a capa da Folha de S. Paulo
deste domingo é devastadora para Michel Temer: ela o exibe diante do
caixão de Teori Zavascki, sob a manchete que o aponta como o principal
beneficiário de sua morte; segundo o jornal, o desastre aéreo, ainda não
esclarecido, atrasa as delações da Odebrecht, que atingem Temer e
vários de seus ministros, e também retarda seu processo de cassação no
Tribunal Superior Eleitoral; o motivo é a posição do ministro Gilmar
Mendes, presidente do TSE, que pretende incluir as delações da Odebrecht
no processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer; no velório,
Cármen Lúcia não aceitou ser fotografada ao lado de Temer
Se a morte de Teori Zavascki foi uma tentativa de "estancar a
sangria" da Lava Jato, o tiro pode sair pela culatra; em sua capa deste
domingo, o jornal O Globo informa que a ministra Cármen Lúcia estuda
chamar para si a responsabilidade do caso e homologar todas as 77
delações da Odebrecht; ela só pode fazer isso até 31 de janeiro, dentro
do recesso do Poder Judiciário, alegando a urgência do caso; esta saída
foi defendida ontem pela Ordem dos Advogados do Brasil e por vários
juristas; se Cármen Lúcia adotá-la, o novo relator da Lava Jato receberá
as 77 delações, que Teori Zvascki pretendia tornar públicas, já
homologadas
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