Brasil vira filé para petroleiras globais
O feirão de ativos da Petrobras promovido por Pedro Parente e a
disposição da administração de Michel Temer em permitir a dilapidação
dos recursos nacionais por empresas estrangeiras transformou o Brasil
numa espécie de filé mignon para as petroleiras globais. Enquanto a
Petrobras encolhe, a recuperação do preço do petróleo torna o negócio
ainda mais atraente para as multinacionais; sem perfurar poços no país
desde 2014, quando os preços da commodity começaram a cair, a francesa
Total e a norueguesa Statoil anunciaram planos de voltar a explorar o
mar brasileiro; outra companhia que planeja investir é a australiana
Karoon, que pretende abrir dois poços para avaliar melhor a descoberta
de Echidna, na camada pós-sal da Bacia de Santos
23 de Janeiro de 2017 às 08:27 //
247 - O feirão de ativos da Petrobras promovido por
Pedro Parente e a disposição da administração de Michel Temer em
permitir a dilapidação dos recursos nacionais por empresas estrangeiras
transformou o Brasil numa espécie de filé mignon para as petroleiras
globais.
Enquanto a Petrobras encolhe, a recuperação do preço do petróleo
torna o negócio ainda mais atraente para as multinacionais. Sem perfurar
poços no país desde 2014, quando os preços da commodity começaram a
cair, a francesa Total e a norueguesa Statoil anunciaram planos de
voltar a explorar o mar brasileiro.
Outra companhia que planeja investir é a australiana Karoon, que
pretende abrir dois poços para avaliar melhor a descoberta de Echidna,
na camada pós-sal da Bacia de Santos.
As informações são de reportagem André Ramalho do Valor.
"A Total vai investir, a partir deste ano, US$ 300 milhões num
primeiro ciclo exploratório em águas ultraprofundas da Bacia do Foz do
Amazonas, na costa do Amapá. A empresa prevê perfurar até nove poços,
entre 2017 e 2020, naquela região. Os equipamentos já chegaram ao Porto
de Belém e a petroleira francesa aguarda licença para iniciar a campanha
exploratória.
De acordo com a consultoria Wood Mackenzie, as petroleiras devem
aumentar em 3%, para US$ 450 bilhões, os investimentos neste ano em
exploração de petróleo em todo o mundo, graças ao fato de o preço do
barril estar acima de US$ 50."
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