2.06.2017

Fazenda e Receita vão cobrar R$ 3 bilhões de condenados na Lava Jato


BRASIL

:
Uma força-tarefa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Receita Federal vai cobrar cerca de R$ 3 bilhões de pessoas e empresas investigadas pela Lava Jato; montante é o estimado do Imposto de Renda sobre o patrimônio construído com dinheiro de corrupção na Petrobras; nessa primeira etapa, que começou no fim do ano passado e se estende até março, estão sendo cobrados judicialmente 12 alvos da operação; os primeiros são o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e sua mulher, Luciana Adriana Franco; ambos terão de pagar R$ 59,3 milhões

SP 247

Andrade fabricava seu caixa dois em São Paulo

: <p>Andrade Gutierrez</p>
O engenheiro Dario Rodrigues Leite Neto, ex-diretor da Andrade Gutierrez, afirmou em delação premiada que o suposto esquema de pagamento de propina e caixa dois da empreiteira era abastecido por notas fiscais falsas emitidas na execução de obras em São Paulo e no Sul; depoimento foi dado na última quarta-feira (1º) à força-tarefa da Lava Jato no Rio; ele e outros dois funcionários passaram a colaborar com as investigações numa segunda rodada de depoimentos que a empreiteira foi chamada a fazer após a delação da Odebrecht apontar fatos que não haviam sido citados pela Andrade em seus acordos de delação e de leniência, firmados em 2015 e 2016 na Operação Lava Jato

Deputados veem brecha para STF questionar reeleição de Maia

STF: celso de mello
Tanto aliados quanto adversários de Rodrigo Maia acreditam que, embora o Supremo Tribunal Federal não tenha barrado sua candidatura no nascedouro, as decisões do ministro Celso de Mello indicam que a Corte pode, ao julgar o caso, ter outro entendimento, anulando a eleição; Mello relatou no STF quatro ações de rivais de Maia na disputa pela presidência; eles pediam que a Corte impedisse a candidatura do deputado alegando que sua reeleição seria inconstitucional, já que é vedada a recondução de dirigentes da Câmara na mesma legislatura; embora tenha negado pedido de liminar para vetar a candidatura de Maia, Mello, em suas decisões, não cravou se considera ou não ilegal a recondução de um parlamentar eleito para um mandato-tampão

SP 247

Para acabar com cobradores, Doria quer passagem mais cara em dinheiro

: <p>Ônibus São Paulo</p>
Com o objetivo de acabar com os cobradores, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), estuda implantar uma tarifa maior n para o passageiro que optar pelo pagamento em dinheiro nos ônibus da cidade; a medida seria uma espécie de primeiro passo para a supressão dos cobradores nos ônibus na cidade, plano que é cogitado desde a gestão Paulo Maluf (1993-1996), mas que, por causa de protestos da categoria e em decorrência de imbróglios judiciais, nunca saiu do papel; com a tarifa diferenciada, Doria quer reduzir ainda mais o já pequeno percentual de pessoas (6%) que fazem o pagamento em dinheiro dentro dos ônibus; a ideia é chegar a próximo de zero, tornando a função de cobrador inútil


PODER

Temer já queria se aproximar de Lula, mas não sabia como

: <p>Temer e Lula</p>
Antes da visita de condolências a Lula no hospital Sírio-Libanês, onde dona Marisa Letícia estava internada, Michel Temer já tinha decidido tentar se aproximar do ex-presidente Lula; a ideia era estabelecer um diálogo com ele, maior líder da oposição hoje no país; o diagnóstico era o de que a administração Temer precisa ter interlocução com a oposição; mas o presidente não sabia como se reaproximar de Lula

RIO 247

Calicute investiga 'rei Arthur', empresário amigo de Cabral

: <p>Sergio Cabral e rei Arthur</p>
A operação Calicute, que levou para a cadeia o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e muitos de seus aliados, agora mira o megaempresário Arthur Cesar Menezes Soares Filho, dono do Grupo Facility; conhecido como "rei Arthur" devido à sua influência, ele é apontado como um dos empresários mais próximos de Cabral; em depoimento no Ministério Público Federal em janeiro, ele não convenceu os procuradores da República sobre os motivos que o levaram a contratar o escritório da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo e a empresa do economista e operador de Cabral Carlos Miranda, ambos presos por envolvimento no esquema de arrecadação e lavagem de propina do ex-governador

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