2.10.2017

Qual a reação do povo, vendo todas essas manchetes?

Essa é a primeira página de um dos jornais mais "importantes" do Brasil, complemento de um conjunto de mídia que abrange ainda TV, rádio e site que quase toda a população brasileira vê, ouve e lê. População hoje que tem, segundo o IBGE, cerca de 20% de desempregados, entre os que perderam emprego e os que não procuram mais. Há ainda jovens de 17, 18 anos que tentam ir ao mercado de trabalho mas, como são das classes C e D, não conseguem nada.
Entre esta mesma população que vê este noticiário há ainda em nosso estado servidores ativos e inativos sem receber salário. Em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e outros estados menores também há servidores sem salário, e que assistem a este noticiário na mídia.
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Como pode reagir o povo - desempregado, servidores sem salário, pobres que não podem comprar comida, remédio, não podem colocar seus filhos em escolas - vendo que os líderes dos poderes, como o presidente da Câmara, segundo na sucessão presidencial (no caso do Brasil, primeiro, já que não há vice-presidente), o presidente da comissão de Constituição e JUSTIÇA, órgão que no Senado é justamente a "peneira" de toda matéria legal para proteção ao povo, citados no escândalo responsável talvez pela maior crise institucional que esse país já viu? 
Como o povo pode reagir vendo o indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF) ser um brilhante jurista - não se acreditando nas denúncias de que parte do seu livro de direito tenham trechos idênticos aos de uma obra do jurista espanhol Francisco Rubio Llorente - que vai justamente ser o revisor da Lava Jato na Corte?
Com certeza, pela sua dignidade, Alexandre de Moraes se considerará impedido quando o assunto a ser julgado tiver um dos seus vários clientes. Nenhum deles moradores de comunidade, nenhum deles talvez com salário mínimo pago pela CEF. Devem ser importantes clientes. Mas com certeza, não há dúvidas de que ele se considerará impedido.
Nota (bpf): Tudo isso sem contar que estamos sendo governados, por um presidente  ilegítimo, sem voto e que tem o seu ministério totalmente envolvido em falcatruas fraudes e desmandos. 

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