Os veículos de comunicação que promoveram o golpe parlamentar
de 2016, responsável pela maior tragédia política, econômica e social da
história do Brasil, decidiram esconder de seus leitores o inquérito
aberto ontem no Supremo Tribunal Federal pelo ministro Luiz Fachin, em
que políticos do PMDB são acusados de derrubar a presidente Dilma
Rousseff com a finalidade de obstruir a Lava Jato; na Folha, a notícia
mereceu apenas uma nota de rodapé; no Globo, uma nota discreta, com um
parágrafo sobre a natureza da obstrução judicial (derrubar Dilma para
estancar a sangria); no Estado de S. Paulo, o impeachment fraudulento
foi chamado de "supostas manobras" legislativas
No entanto, os veículos de comunicação que promoveram o golpe parlamentar de 2016, responsável pela maior tragédia política, econômica e social da história do Brasil, com 5 milhões de demissões em dois anos, queda de 10% do PIB e caos no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, decidiram esconder de seus leitores o inquérito aberto no STF.
Na Folha, a notícia mereceu apenas uma nota de rodapé, sem explicar que a investigação é justamente contra o plano do senador Romero Jucá (PMDB-RR) de derrubar Dilma para "estancar a sangria" – uma história que foi revelada pela própria Folha.
No Globo, uma nota discreta, com um parágrafo sobre a natureza da obstrução judicial (derrubar Dilma para estancar a sangria), revelada no diálogo entre Sergio Machado e José Sarney.
No Estado de S. Paulo, o impeachment fraudulento foi chamado de "supostas manobras" legislativas.
Se os três principais jornais do País decidiram esconder a notícia, isso significa que farão de tudo para impedir que o golpe que promoveram seja revertido pelo STF. No entanto, a anulação do impeachment, com a convocação de novas eleições, é a única saída honrosa que resta à suprema corte.
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