3.29.2011

CHOCOLATE: COMO CONTROLAR O CONSUMO NA INFÂNCIA

Chocolate: como controlar o consumo na infância

Com a Páscoa se aproximando, chegou a hora de debater o assunto!

Mal termina o Carnaval, e as lojas já começam a investir pesado na Páscoa. Mas, como fazer para explicar aos pequenos que os ovos de chocolate que estão ali, sendo vendidos com uma variedade infinita e uma facilidade incomparável, não são a melhor opção para a sua saúde?
De acordo com nutricionista Bruna Camargo, especialista em alimentação infantil, as mães que não querem enfrentar esta situação devem evitar, antes de mais nada, que o seu filho experimente o chocolate. “Quanto mais tempo demorar para as crianças conhecerem este tipo de alimento, melhor será para ela. O ideal é que experimentem chocolate somente após um ano de idade e em pequenas quantidades”, alerta a especialista.
Por ser rico em açúcar, leite e gordura, o chocolate pode causar gases, desconforto abdominal e diarréia. “A Organização Mundial de Saúde não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce, mas como nesta época do ano é difícil proibir, convencionou-se que crianças de um ano devem consumir, no máximo, o equivalente a uma colher de sopa por dia, e que as de dois a cinco anos não ultrapassem o limite diário de 30 gramas”, explica.
Além disso, normalmente, alguns tipos de chocolates contêm cafeína que, em excesso, pode tirar o sono ou reduzir o apetite. O melhor é consumi-lo sempre depois das refeições. É importante ressaltar que o chocolate diet merece atenção, pois como não tem açúcar em sua composição, o seu teor de gordura é maior, para garantir a mesma consistência. Em alguns casos chega a ser mais calórico que o chocolate comum, por isso é indicado apenas para diabéticos,e não para pessoas com restrição calórica.
“Mesmo assim os diabéticos não devem abusar do chocolate dietético, já que são ricos em gorduras e calorias. Para os que buscam algo mais equilibrado em termos nutricionais, a melhor opção é o light, que pode conter até 25% menos calorias. Vale lembrar que os portadores de doença celíaca - intolerância permanente ao glúten - devem redobrar a atenção aos rótulos, pois muitos chocolates podem conter adição de cereais e glúten. O alerta também é válido para quem possui intolerância à lactose - açúcar do leite - uma boa opção para este caso são os chocolates feitos à base de soja”, alerta a Dra. Bruna.
Contudo, não pense que o chocolate age apenas como um vilão na nossa alimentação. “Os chocolates também têm seu lado bom, provocam uma sensação gostosa de bem-estar, devido à liberação de endorfina e serotonina; além disso, eles contêm antioxidantes, que ajudam a diminuir o risco de algumas doenças, vitaminas e vários minerais como cálcio, magnésio, cobre, zinco, potássio, manganês”,
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