8.17.2013

Cinco atitudes simples que podem prolongar a sua vida



De acordo com um estudo, algumas pequenas mudanças no estilo de vida podem ter ótimos efeitos na longevidade.
 Cinco atitudes simples que podem prolongar a sua vida
Vitaminas, cremes e busca incessante pela boa forma: isso tudo pode até ser válido para a qualidade de vida, no entanto, uma nova pesquisa mostrou que o que nos faz ter uma trajetória melhor e mais longa depende de outros fatores.

Um estudo de oito décadas iniciado pelo falecido psicólogo Louis Terman, da Universidade de Stanford, em 1921, revelou algumas características surpreendentes de quem vive uma vida longa. Para isso, o pesquisador recrutou 1.528 meninas e meninos, na época com 10 anos de idade, e ao longo dos anos coletou dados sobre histórias de família e relacionamentos, personalidade, passatempos, animais de estimação, o sucesso do trabalho, níveis de escolaridade e mais ao longo de suas vidas.

Desses participantes, 12 ainda estão vivos. Em 1990, os professores de psicologia Howard Friedman e Leslie Martin assumiram o projeto e publicaram um livro em 2011, chamado “O Projeto Longevidade”. O que eles descobriram, com essa e outras pesquisas, mudou a maneira como eles viviam. Confira abaixo algumas evidências estudadas e dicas para você ter uma vida mais longa:

Seja consciente


Segundo os pesquisadores, uma marca essencial de personalidade para se desenvolver bem é ser consciente, sendo que essa característica envolve também ser prudente, responsável e persistente. Por exemplo, poupar dinheiro para estudos ou outras situações importantes na vida, ser atencioso no trânsito, cuidar do meio ambiente, ter responsabilidades com a própria saúde, entre outras questões. 
Ou seja, a ligação entre consciência e uma longa vida é mais efetiva se você viver sempre com essa característica. No entanto, de acordo com a pesquisa, as pessoas que só desenvolveram essa personalidade quando adultos também viveram mais tempo do que aquelas que não o fizeram.

Conecte-se socialmente


E não estamos falando de conexões de redes sociais. "As pessoas que interagiram com mais frequência com os amigos e familiares tiveram um benefício real mensurável", disse a pesquisadora Leslie Martin. Além das ligações afetivas de amor e amizade, ou mesmo de trabalho, os pesquisadores descobriram que, quando elas envolvem interações de solidariedade, o aumento na expectativa de vida foi ainda maior.
Isso significa que a dedicação a alguma atividade voluntária é de grande valor. Os especialistas também recomendam que as pessoas não se aposentem tão cedo, pois as atividades e relações do trabalho também contam pontos numa vida mais longa, desde que essas interações sejam bem-vindas.

Preocupe-se um pouco


"Nós achamos que você pode ser muito otimista e alegre, mas as crianças (pesquisadas) que eram as mais alegres viveram vidas mais curtas", disse a pesquisadora Leslie Martin. Ela afirma que a alegria pode afetar a forma como você avalia o risco das situações.
Pessoas otimistas podem pensar que nada de ruim vai acontecer com elas, então elas tendem — por exemplo — a serem fumantes e alcoólatras ​​intensos, além de desenvolver passatempos mais arriscados. Segundo os pesquisadores, uma quantidade moderada de ansiedade e preocupação parece ser o ideal para uma vida longa.

Case-se


Reprodução/Discovery News
Isso mesmo! Essa recomendação dos pesquisadores vale principalmente para os homens! Segundo os estudos, menos de um terço dos homens divorciados viveram até os 70 anos, de acordo com o Projeto Longevidade. No entanto, os resultados não foram tão ameaçadores para as mulheres, pois as divorciadas que não se casaram novamente viveram quase o mesmo tempo que as que permaneceram casadas.  

Coma menos, mas não seja radical


Segundo os especialistas, a restrição calórica pode prolongar a expectativa de vida, principalmente se você for... um rato! Sim, dietas muito restritas têm sido associadas com a longevidade, mas essa ideia veio de pesquisas feitas em ratos, camundongos e vermes. Um estudo mais recente com macacos (o que mais se aproxima dos humanos) não encontrou nenhuma ligação entre dieta e longevidade.
De acordo com os pesquisadores, o que vale é você encontrar um padrão saudável, um equilíbrio que lhe faça bem. É claro que deve haver o bom senso, mas passar fome sem necessidade só vai lhe fazer mal. 

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