Janot pede virada histórica e nova representação política e Delator cita propina de R$ 30 mi a Jucá, Renan e Braga
No mais político discurso de sua carreira, o procurador-geral Rodrigo
Janot bradou contra praticamente toda a elite política brasileira,
nesta segunda-feira (27), durante a abertura de um seminário que vai
discutir os grandes casos criminais do Brasil e da Itália; ele disse que
movimentações de políticos tentam frear as investigações da Lava Jato e
afirmou que o Ministério Público "não se sujeitará à condescendência
criminosa" em favor de uma" pseudo estabilidade destinada a poucos";
para Janot, a operação revelou que políticos e empresários transformaram
"o Estado em um clube para desfrute de poucos"; "Chegou a hora de
quebrarmos também os grilhões do patrimonialismo, de nos libertarmos de
um modo de ser que não nos pertence, daquele malfadado jeitinho
associado à corrupção da lei que não traduz nossa verdadeira natureza. É
hora de nos desvencilharmos da cultura de espoliação e do egoísmo. O
país fartou-se desse modelo político", disse Em novo acordo de delação na Lava Jato, o ex-diretor de Relações
Institucionais do grupo Hypermarcas, Nelson Mello, afirmou em depoimento
que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas para efetuar repasses a
senadores do PMDB, entre eles, Renan Calheiros, presidente do Senado;
Romero Jucá, ex-ministro de Michel Temer; e Eduardo Braga, ex-líder do
governo no Senado; também cita o presidente afastado da Câmara, Eduardo
Cunha; segundo ele, o objetivo era “proteger” o mercado que
representava, porque o setor “tinha que ter uma proteção legal”; grupo
também é acusado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado de
receber R$ 70 milhões em propina; os parlamentares negam; Renan reiterou
nunca ter recebido "vantagens de quem quer que seja"
2 comentários:
E sobre o aÓcio o janot não falou nada?
O Aécio é blindado.
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