"Primeiro o deputado Eduardo Bolsonaro saiu de um encontro na Casa Branca usando um boné com a inscrição "Trump 2020". Ontem o pai bateu continência para o conselheiro de segurança nacional de Trump, John Bolton, gesto reservado às patentes superiores, na linguagem militar", observa.
"Agora que a campanha acabou, Bolsonaro e seus filhos mais aguerridos precisarão ter mais cuidado com os símbolos e também com as palavras. Anteontem, ao admitir que partiu dele as gestões junto ao Itamaraty para que o Brasil recuasse na oferta para sediar a reunião da COP-25, conferência da ONU sobre mudança climática, Bolsonaro insinuou que pode romper com o Acordo de Paris: não gostaria de fazê-lo numa reunião organizada pelo Brasil. Se a decisão não está tomada, não deveria mencioná-la", ressalta a jornalista em sua coluna no Jornal do Brasil.
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