Trata-se de um dos efeitos do Decreto 9.759 assinado por Bolsonaro que acaba com conselhos e comissões.
Um grave retrocesso na luta pela memória e os direitos humanos, que atinge em cheio a atividade da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, cuja missão é concluir a identificação de vítimas da repressão política durante a ditadura militar, um trabalho iniciado em 2014 após determinação da Justiça Federal em ação civil pública.
A decisão de Bolsonaro é coerente com o perfil político de quem defende a tortura, o conjunto da obra da ditadura militar e já declarou, a propósito das buscas de familiares e defensores dos direitos humanos pelos restos mortais dos combatentes tombados na Guerrilha do Araguaia, que "quem procura osso é cachorro".
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