9.29.2010

Brasil cancela registro do medicamento (Avandia (rosiglitazona) utilizado contra o diabetes

Anvisa cancela registro de medicamento contra diabetes Segundo agência, foram constatados riscos no uso do remédio Avandia.
Pacientes que usam esse medicamento devem procurar médico.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou, nesta quarta-feira (29), o registro do medicamento Avandia, que é fabricado pela empresa GlaxoSmithKline e usado em tratamento contra diabetes. De acordo com a determinação da Anvisa, o laboratório deve recolher o medicamento em todo o país. O princípio ativo do Avandia é a substância rosiglitazona.
Segundo a agência, a decisão foi tomada após estudos que constataram os riscos de utilização do medicamento. Entre os problemas indicados pela Anvisa estão a alta probabilidade de ocorrência de infarto, insuficiência cardíaca e derrame.
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Remédio para doenças reumáticas pode ser eficaz contra diabetes tipo 2 Inflamação no cérebro pode acarretar obesidade e diabetes tipo 2 A recomendação aos pacientes que usam o remédio é procurar o médico para mudar a prescrição e relatar a existência de problemas cardiovasculares, caso existam. A Anvisa destaca que não é indicado interromper o tratamento sem falar com o especialista. Hoje, há nove classes de medicamentos usados no controle desse tipo de diabetes.
Os médicos não devem iniciar novos tratamento com o Avandia e são orientados a notificar, oficialmente, os casos de pacientes que apresentaram efeitos colaterais.
Em nota, o laboratório informou que cumprirá todas as determinações regulatórias em relação à decisão.
Leia íntegra da nota
"A GlaxoSmithKline (GSK) informa que cumprirá todas as determinações regulatórias em relação à decisão anunciada hoje pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre os medicamentos à base de rosiglitazona, indicados no tratamento da diabetes tipo 2.
O respeito à saúde e à segurança dos pacientes são a base da atuação da GSK em todo o mundo. A empresa vai tomar todas as medidas para assegurar que médicos e pacientes tenham as informações necessárias sobre esta decisão."
G1.com

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