50 anos: A fase das vitaminas
"As mulheres têm hábitos diversos, e por isso suas carências nutricioea fase dos nais variam bastante. Suplementos alimentares são importantes, mas não se deve tomá-los sem acompanhamento médico", diz Luiz Roberto Ramos, chefe do departamento de geriatria da Universidade Federal de São Paulo.
Esta é a fase na qual a mulher passa por sua transformação mais radical: a menopausa. É quando se encerra a capacidade reprodutiva. A transformação é a seguinte: o nível de estrógeno despenca 75% em relação a seu ponto máximo. Os sintomas são insônia, variação no humor, perda de memória. Além disso, há um maior acúmulo de gordura por todo o corpo (inclusive nas orelhas e embaixo dos olhos).
Para manter o peso, a mulher de 50 precisa ingerir 50 calorias menos por dia do que quando tinha 40 anos. A pele vai ficando mais fina e frágil. Os cabelos estarão grisalhos, mais grossos e secos. A vida sexual também fica mais complicada. A perda de estrógeno provoca ressecamento nas paredes vaginais, perda de elasticidade e, com freqüência, dor durante a relação. O problema é que o desejo sexual da mulher não diminui. Hoje há medicamentos para suprir a redução da produção natural de estrógeno. Existem também lubrificantes vaginais.
Aos 50 anos de idade, em geral, a mulher tem filhos adultos. Freqüentemente tem netos. Do ponto de vista familiar, se ela ultrapassou bem a década dos 40, está com a vida estabilizada. Precisa cuidar da saúde. Deve tomar doses extras de cálcio e vitaminas, fazer exames clínicos em intervalos menores, exercitar-se religiosamente. Mas muito provavelmente terá tempo e disposição para fazer o que gosta e ser feliz – coisa que até então, como vivia mais para os outros que para si mesma, era praticamente impossível.
Um estudo feito no ano passado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que os idosos vivem, hoje, em condições bem melhores que os jovens. E as mulheres estão no alto dessa onda. Entre 1986 e 1998, o número de idosas com renda superior a dez salários mínimos dobrou. Isso porque elas passaram a trabalhar em postos mais bem remunerados e a ter direito a aposentadoria mais alta.
Outros fatores melhoraram a vida da mulher na velhice. Nos anos 70, os casais tinham, em média, seis filhos. Hoje são apenas dois. Famílias pequenas desgastam menos a mulher, emocional e fisicamente. Segundo o IBGE, a expectativa de vida das brasileiras, atualmente, supera em oito anos a dos homens – e aumentou em dois anos na última década.
Malú "As mulheres têm hábitos diversos, e por isso suas carências nutricioea fase dos nais variam bastante. Suplementos alimentares são importantes, mas não se deve tomá-los sem acompanhamento médico", diz Luiz Roberto Ramos, chefe do departamento de geriatria da Universidade Federal de São Paulo.
Esta é a fase na qual a mulher passa por sua transformação mais radical: a menopausa. É quando se encerra a capacidade reprodutiva. A transformação é a seguinte: o nível de estrógeno despenca 75% em relação a seu ponto máximo. Os sintomas são insônia, variação no humor, perda de memória. Além disso, há um maior acúmulo de gordura por todo o corpo (inclusive nas orelhas e embaixo dos olhos).
Para manter o peso, a mulher de 50 precisa ingerir 50 calorias menos por dia do que quando tinha 40 anos. A pele vai ficando mais fina e frágil. Os cabelos estarão grisalhos, mais grossos e secos. A vida sexual também fica mais complicada. A perda de estrógeno provoca ressecamento nas paredes vaginais, perda de elasticidade e, com freqüência, dor durante a relação. O problema é que o desejo sexual da mulher não diminui. Hoje há medicamentos para suprir a redução da produção natural de estrógeno. Existem também lubrificantes vaginais.
Aos 50 anos de idade, em geral, a mulher tem filhos adultos. Freqüentemente tem netos. Do ponto de vista familiar, se ela ultrapassou bem a década dos 40, está com a vida estabilizada. Precisa cuidar da saúde. Deve tomar doses extras de cálcio e vitaminas, fazer exames clínicos em intervalos menores, exercitar-se religiosamente. Mas muito provavelmente terá tempo e disposição para fazer o que gosta e ser feliz – coisa que até então, como vivia mais para os outros que para si mesma, era praticamente impossível.
Um estudo feito no ano passado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que os idosos vivem, hoje, em condições bem melhores que os jovens. E as mulheres estão no alto dessa onda. Entre 1986 e 1998, o número de idosas com renda superior a dez salários mínimos dobrou. Isso porque elas passaram a trabalhar em postos mais bem remunerados e a ter direito a aposentadoria mais alta.
Outros fatores melhoraram a vida da mulher na velhice. Nos anos 70, os casais tinham, em média, seis filhos. Hoje são apenas dois. Famílias pequenas desgastam menos a mulher, emocional e fisicamente. Segundo o IBGE, a expectativa de vida das brasileiras, atualmente, supera em oito anos a dos homens – e aumentou em dois anos na última década.
60 anos: O tempo dos check-ups
É aconselhável que os exames médicos sejam cada vez mais completos e freqüentes, para evitar surpresas. Hoje, problemas detectados precocemente podem ser facilmente contornados", diz Clineu Almada Filho, geriatra da Universidade Federal de São Paulo.
A mulher que chegou saudável e com a vida financeira resolvida aos 60 anos é uma privilegiada e pode se dar ao luxo de planejar o que fará nas duas décadas seguintes.
A essa altura, ninguém mais depende dela. Ao contrário, se precisar, é só acenar que os filhos virão correndo acudi-la. Muito freqüentemente a mulher de 60 já é viúva. É um fenômeno que se verifica no mundo inteiro. As mulheres vivem mais que os homens. Há explicações físicas para isso. O cromossomo Y, que só os homens têm, é mais sujeito a doenças. Outras explicações, sociais ou culturais, andam meio em baixa. O homem costumava morrer antes que sua mulher porque vivia mais estressado, era exposto a muitos riscos quando saía à rua para ganhar dinheiro. Hoje, a mulher que trabalha fora tem praticamente a mesma probabilidade de morte precoce.
Bem, mas o que acontece ao corpo da mulher de 60 anos? Os cabelos, cada vez mais brancos, ficarão mais finos e ralos. Outros pêlos do corpo tenderão a engrossar e escurecer. Isso é conseqüência do baixo nível de estrógeno e da maior importância relativa do hormônio masculino no organismo. A pele, cada vez mais fina, sofrerá mudanças ainda mais dramáticas. As células mortas da superfície irão se tornar irregulares. Surgirão as manchas da idade. A mulher poderá até perder peso, porque terá menos apetite, mas a gordura acumulada nos últimos vinte anos aumentará o risco de hipertensão e diabetes.
O apetite sexual feminino não diminui, necessariamente, nessa faixa etária. O mais comum é que as relações sexuais se tornem menos freqüentes por dificuldades de ereção do parceiro. Mas a medicina tem avançado bastante nessa área. Os medicamentos que prolongam a vida sexual masculina favorecem também, por tabela, as mulheres. Uma mulher de 60 anos de idade, hoje, é muito mais jovem, feliz e ativa que uma senhora de 60 de meados do século passado. Para retardar o envelhecimento, sabe-se que as atividades física e intelectual devem ser mantidas.
MalúÉ aconselhável que os exames médicos sejam cada vez mais completos e freqüentes, para evitar surpresas. Hoje, problemas detectados precocemente podem ser facilmente contornados", diz Clineu Almada Filho, geriatra da Universidade Federal de São Paulo.
A mulher que chegou saudável e com a vida financeira resolvida aos 60 anos é uma privilegiada e pode se dar ao luxo de planejar o que fará nas duas décadas seguintes.
A essa altura, ninguém mais depende dela. Ao contrário, se precisar, é só acenar que os filhos virão correndo acudi-la. Muito freqüentemente a mulher de 60 já é viúva. É um fenômeno que se verifica no mundo inteiro. As mulheres vivem mais que os homens. Há explicações físicas para isso. O cromossomo Y, que só os homens têm, é mais sujeito a doenças. Outras explicações, sociais ou culturais, andam meio em baixa. O homem costumava morrer antes que sua mulher porque vivia mais estressado, era exposto a muitos riscos quando saía à rua para ganhar dinheiro. Hoje, a mulher que trabalha fora tem praticamente a mesma probabilidade de morte precoce.
Bem, mas o que acontece ao corpo da mulher de 60 anos? Os cabelos, cada vez mais brancos, ficarão mais finos e ralos. Outros pêlos do corpo tenderão a engrossar e escurecer. Isso é conseqüência do baixo nível de estrógeno e da maior importância relativa do hormônio masculino no organismo. A pele, cada vez mais fina, sofrerá mudanças ainda mais dramáticas. As células mortas da superfície irão se tornar irregulares. Surgirão as manchas da idade. A mulher poderá até perder peso, porque terá menos apetite, mas a gordura acumulada nos últimos vinte anos aumentará o risco de hipertensão e diabetes.
O apetite sexual feminino não diminui, necessariamente, nessa faixa etária. O mais comum é que as relações sexuais se tornem menos freqüentes por dificuldades de ereção do parceiro. Mas a medicina tem avançado bastante nessa área. Os medicamentos que prolongam a vida sexual masculina favorecem também, por tabela, as mulheres. Uma mulher de 60 anos de idade, hoje, é muito mais jovem, feliz e ativa que uma senhora de 60 de meados do século passado. Para retardar o envelhecimento, sabe-se que as atividades física e intelectual devem ser mantidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário