9.10.2013

CIRURGIA APÓS A GRAVIDEZ: O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER FEITO

Cirurgia após a gravidez: o que pode e o que não pode ser feito

Descubra o que é possível quando se trata de plástica após a gestação.

“Quer colocar silicone? Só depois da gravidez. Quer fazer uma lipoaspiração? Só depois da gravidez”. Quem nunca escutou estas frases? Apesar de a maternidade ser o grande sonho da maioria das mulheres, a preocupação com o corpo é algo incontrolável. Mas, afinal, quais são as cirurgias indicadas para este caso?
O Cirurgião Plástico e Cosmiatra, Márcio Castan, de Porto Alegre (RS), Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), reforça que, durante o período de lactação deve-se evitar até mesmo a aplicação de Toxina Botulínica, Ácido Hialurônico, Peelings, ou qualquer outro tipo de substância que possa chegar ao leite, até mesmo cremes com essas matérias-primas.
“É importante lembrar que o prazo de espera pós-amamentação não é uma regra. O ideal é avaliar criteriosamente e globalmente a parte fisiológica e psicológica da paciente para, dessa forma, indicar ou não um procedimento. Enquanto isso, a paciente deve adotar um estilo de vida saudável, exercitando-se, pois, quando for possível realizar uma intervenção estética, o resultado será muito melhor”, esclarece Dr. Castan.
O cirurgião lembra que, durante a primeira consulta, é importante abordar se, de fato, o desejo de realizar cirurgias estéticas está em conformidade com a decisão de não haver novas gestações. “Uma nova gravidez pode prejudicar muito, por exemplo, o resultado da Abdominoplastia ou da lipoaspiração, a ponto de perder totalmente os procedimentos. As mudanças que acontecem durante a gestação ocorrerão novamente, como o estiramento da pele”, diz Dr. Castan.
Procedimentos mais comuns após a amamentação
As cirurgias mais indicadas, normalmente, são para o corpo: abdominoplastia, na maioria das vezes associadas à lipoaspiração; e a mamoplastia, ora para levantar as mamas (mastopexia), ora para aumentar (inclusão de prótese mamária) ou até mesmo a combinação dessas duas técnicas (mastopexia com prótese de silicone). “Essas cirurgias são as mais procuradas porque são as estruturas mais acometidas e “transformadas” pela gestação”, explica o cirurgião.
Abdominoplastia e lipoaspiração: O abdome sofre alterações para acomodar o útero que está em crescimento, o que resulta na distensão da musculatura da parede abdominal, que não retorna a sua “tensão” original, além do excesso de pele e acúmulo de gordura que pode ocorrer. Essas alterações podem ser corrigidas pela lipoabdominoplastia, onde a gordura localizada que ficou acumulada será retirada pela lipoaspiração e o excesso de pele e a musculatura serão tratados pela abdominoplastia.
Mamoplastia: As mamas também sofrem mudanças importantes, pois se enchem de leite e depois “murcham”, tornando-se flácidas e para baixo. A cirurgia de implante mamário, quando realizada dentro dos princípios técnicos da mamoplastia de aumento, seja por qualquer incisão, não deve afetar a amamentação. Por isso, deve-se respeitar um período de seis a oito meses do término da amamentação para realizar o procedimento.

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