9.08.2013

SEXO INSEGURO



DSTs entre jovens até 25 anos aumentam 50% em 10 anos, diz pesquisa

Pesquisas indicam que as doenças sexualmente transmissíveis aumentaram entre os jovens ingleses Foto: Getty Images
Pesquisas indicam que as doenças sexualmente transmissíveis aumentaram entre os jovens ingleses
Foto: Getty Images
O sexo seguro, com o uso de preservativo, parece não ser a realidade de boa parte dos adultos jovens. De acordo com um relatório da Saúde Pública da Inglaterra, as doenças sexualmente transmissíveis aumentaram quase 50% em 10 anos entre pessoas com até 25 anos. Os dados são do jornal Daily Mail.

O levantamento mostra que havia 448.422 novos casos de DSTs no Reino Unido em 2012. O total é 5% maior em relação ao ano anterior e 46% mais alto que em 2003, quando os dados começaram a ser coletados.

Quase dois terços dos casos de clamídia e mais de metade das infecções por gonorreia ocorrem nesse grupo etário. “As altas taxas de transmissão de gonorreia preocupam conforme a resistência ao tratamento com antibióticos cresce”, acrescentou o relatório. As taxas de gravidez na adolescência, por sua vez, caíram.Pesquisa: 42% dos jovens homossexuais não usam camisinha

Jovens sabem da necessidade de usar preservativo, mas negligenciam proteção por timidez Foto: Getty Images
Jovens sabem da necessidade de usar preservativo, mas negligenciam proteção por timidez
Foto: Getty Images
Um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mostrou que 42% dos jovens homossexuais do sexo masculino deixam por vezes de usar preservativo nas relações sexuais. Os dados foram coletados durante a Parada LGBT de 2013 na cidade de São Paulo.
Profissionais da Casa do Adolescente, unidade da Secretária, ouviram 108 jovens de ambos os sexos, com idades entre 10 e 24 anos, que se consideram lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. No total, 20% afirmaram que o uso de camisinha nas relações por vezes acontece, por vezes, não. 


Entre o público do sexo feminino, 43,7% afirmaram nunca usar preservativos nas relações sexuais, contra 3,3% das pessoas do sexo masculino. As mulheres usaram como justificativa principal a crença de que sexo entre mulheres não necessita de prevenção. Já entre os homens, parceiro fixo foi o principal motivo.


A pesquisa ainda indicou que 33,3% dos jovens do sexo masculino e 16,7% do sexo feminino ultrapassaram 10 parceiros sexuais. Do total de entrevistados, 87% acham que o público LGBT é mais vulnerável ou corre mais riscos do que os heterossexuais e 20% citaram as doenças sexualmente transmissíveis como principal risco.


“Não é por falta de informação que estes jovens deixam de utilizar o preservativo. Eles têm conhecimento, mas por insegurança ou falta de intimidade acabam negligenciando o uso e não exigem isso do parceiro, o que é um erro, pois ficam expostos a diversas doenças sexualmente transmissíveis”, disse Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente.


A Casa do Adolescente de Pinheiros serviu como uma espécie de laboratório de novas políticas de saúde para jovens. O local oferece atendimento multidisciplinar, oficinas, bate-papos e terapias em grupo, além de manter o Disque Adolescente, um canal de comunicação para que jovens tirem suas dúvidas sobre sexo seguro, anticoncepcionais, relacionamentos afetivos, entre outros assuntos. O Disque Adolescente funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h, pelo número (11) 3819-2022.

Guia de camisinhas

Sabe-se que o uso de métodos contraceptivos preocupa a humanidade há séculos e que diversos materiais já foram utilizados como instrumentos de prevenção. Desde papel de seda com óleo usado por japoneses até pele de intestino de carneiro feito na Europa, os preservativos levaram muito tempo para tomarem a forma como conhecemos hoje









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