6.10.2014

Greves e salários dos professores

Em greve desde o dia 17, vários dos professores do Colégio Pedro II têm salários brutos que dão inveja a muita gente


Fernando Molica
Rio - Em greve desde o dia 17, vários dos professores do Colégio Pedro II têm salários brutos que dão inveja a muita gente. Dos cinco professores que integram a direção do Sindicato dos Servidores da instituição e que estão listados no Portal da Transparência, quatro recebem acima de R$ 9 mil: o salário de um deles é de R$ 15.243; o de outro, R$ 14.010.
Aposentado, um conselheiro da Associação de Docentes obteve nova matrícula e receberia R$ 29.703 — parte do valor é cortada para que o total não supere o teto do funcionalismo.
Mais salários
Outros seis integrantes da direção da Associação de Docentes recebem acima de R$ 9 mil mensais.
Assistentes
Três dos cinco assistentes de administração que participam da diretoria do sindicato e que estão listados no Portal têm salários superiores a R$ 5 mil. Os outros dois ganham R$ 3.170 e R$ 3.180.
Acima de R$ 4 mil
Um levantamento aleatório feito pelo Informe no Portal da Transparência encontrou, entre funcionários do Colégio Pedro II, um cozinheiro com salário de R$ 4.015 e um vigilante que recebe R$ 4.393.
Perto do piso
Mas o levantamento revelou vários casos de professores que, com dedicação exclusiva, recebem entre R$ 5.300 e R$ 7.200. Profissionais com contratos temporários têm salários a partir de R$ 2.700.
Professor do Psol
A remuneração bruta de Tarcísio Motta de Carvalho, pré-candidato do Psol ao governo do Rio e professor do Pedro II, é de R$ 13.604,50.
Pastor do Psol
Barrado pela pré-convenção do Psol, que não lhe deu legenda para disputar vaga de deputado, o pastor Jefferson Barros decidiu recorrer à direção nacional do partido.

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