6.13.2016

Impeachment: ‘Vários senadores podem mudar o voto’


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Na contramão da postura do PSB na Câmara, a senadora Lídice da Mata está entusiasmada e "confiante" com a possibilidade de o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff não ser aprovado no plenário do Senado; "Acredito que é possível. O próprio desempenho do governo Temer indica que é preciso caminhar nessa direção. Vários senadores podem mudar o voto, arestas podem ser quebradas e podemos reverter esse caminho", diz a senadora; Lídice afirma ainda que "o fato" de Dilma estar disposta a convocar um plebiscito sobre novas eleições "representa uma mudança positiva na atitude dela" Na contramão da postura do PSB na Câmara dos Deputados, a senadora Lídice da Mata, que preside o partido na Bahia, está entusiasmada e "confiante" com a possibilidade de o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff não ser aprovado no plenário do Senado. 
"Acredito que é possível. O próprio desempenho do governo Temer indica que é preciso caminhar nessa direção. Vários senadores podem mudar o voto, arestas podem ser quebradas e podemos reverter esse caminho", diz a senadora. Lídice afirma ainda que "o fato representa uma mudança positiva na atitude" de Dilma.
"Se ela admite voltar e convocar o plebiscito, parte do princípio que se o plebiscito decidir por novas eleições, ela vai diminuir o seu mandato. Ela aceita essa possibilidade e sabe também que deverá fazer um governo diferente".
Para a senadora, "a disposição da presidente é importante para impedir que a gestão Michel Temer continue implementando as medidas impopulares" já iniciadas. "Diante dessa crise precisamos buscar a legitimidade que nos garanta a possibilidade  de resolução da crise. Para isso, nada é melhor do que devolver ao povo o direito de se manifestar".
Lídice avalia também que Temer, o interino, não conquistou a aprovação popular  para se firmar no governo, o que deverá, a curto e longo prazo, piorar a conjuntura político-econômica. "As pesquisas demonstram que se uma parte da população ainda não apoia a presidente Dilma, uma parte muito maior  não apoia o presidente interino Temer e também não tem nenhuma esperança  que este governo biônico ilegítimo  resolva alguma coisa".

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