Após quase sete horas de espera, foi cancelada a reunião da comissão especial que analisa o projeto de lei da mordaça nas escolas.
O projeto prevê, entre os princípios do ensino, o respeito às convicções
do aluno, de seus pais ou responsáveis, dando precedência aos valores de ordem
familiar sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral,
sexual e religiosa, além de estabelecer que as escolas tenham cartazes com os
deveres do professor, entre os quais a proibição de usar sua posição para
cooptar alunos para qualquer corrente política, ideológica ou partidária.
Conforme o projeto, o professor não poderá incitar os alunos a participar
de manifestações e deverá indicar as principais teorias sobre questões políticas,
socioculturais e econômicas.
O texto determina uma série de proibições para os docentes das escolas públicas
e privadas da educação básica, como promover suas opiniões, concepções,
preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias, bem como
o uso de termos como “gênero” ou “orientação sexual” no ambiente de ensino.
Com informações da Agência Brasil.
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