Defensoria entra com ação na Justiça para manter regras do Mais Médicos
Objetivo é evitar que população fique sem médico com a saída dos cubanos
BRASÍLIA — As mudanças no programa, anunciadas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, foram o motivo de o governo cubano a determinar a saída de seus profissionais, que representam pouco mais da metade dos mais de 16 mil médicos participantes. Segundo a DPU, o objetivo da ação é garantir a continuidade dos serviços prestados à população, uma vez que 29 milhões de pessoas podem ficar sem médico.A ação é assinada por três defensores públicos federais: Alexandre Mendes Lima de Oliveira, Alexandre Benevides Cabral e Amadeu Alves de Carvalho Júnior. Eles argumentam que mudanças no programa, como a exigência da revalidação do diploma, precisa, passar por um estudo prévio de impacto e comprovação da eficácia imediata de medidas compensatórias, a fim de garantir a continuidade do serviço.
“Causa espécie a temerária e irresponsável interrupção abrupta do referido programa, seja formal, seja através do estabelecimento de novas exigências que ao cabo acarretariam na mesma consequência, sem que fossem previamente estabelecidas medidas para a reposição imediata dos médicos que não mais continuarão no programa, sobretudo quando sua saída é consequência direta da atuação da União, questionando a justeza ou juridicidade do prévio ajuste entre governos, tema já objeto de apreciação pelo STF”, diz trecho da ação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário