12 de dezembro de 2018
A candidata à presidência da República derrotada nas últimas eleições de outubro, Marina Silva (Rede), afirmou que o futuro ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro (PSL) pretende adotar uma agenda de retrocessos na área ambiental, que será subordinada aos interesses do agronegócio. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (12) em entrevista ao site Uol.
Segundo Marina, a indicação do advogado Ricardo Salles para o Ministério do Meio Ambiente é “uma grande ameaça à agenda da justiça social e da proteção ambiental”.
Para a ex-ministra, Salles está mais preocupado com o agronegócio do que com a agenda ambiental.
“Cada palavra que ele profere demonstra mais preocupação com o Ministério da Agricultura do que com o próprio ministério que ele vai liderar”, disse a ex-candidata da Rede.
“Você ter um ministro que não tem um compromisso forte com a agenda ambiental é quase como ter alguém que vai cumprir a liquidação do ministério”, completou.
Por fim, Marina afirmou que a proteção ao meio ambiente deve estar acima de questões ideológicas.
“A proteção ao meio ambiente não é uma questão de esquerda, de direita, nem de cima, nem de baixo. É um desafio para a humanidade”,
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