12.12.2009

Zumbido nos ouvidos é problema que afeta 20% da população mundial




Ruído pode ser de vários tipos e ocorre de forma contínua ou esporádica.

Parece um barulho só seu. Mas é um problema que aflige cerca de 20 % da população mundial -- o zumbido nos ouvidos. Mas o que é o zumbido? Trata-se de um ruído percebido pelos indivíduos mesmo quando não existe som no ambiente.

Sua intensidade pode variar de pessoa a pessoa, indo desde um pequeno incômodo até mesmo um ruído que impossibilite a execução das tarefas do dia-a-dia. O zumbido geralmente é mais percebido à noite, quando as pessoas se recolhem em locais silenciosos para dormir.

Pode se apresentar de vários tipos: zumbidos, sinos, ruídos metálicos ou barulho de água. O padrão de repetição dos sons também pode variar, sendo muitas vezes contínuo, mas também podendo ser pulsátil ou esporádico.

As causas do zumbido não são específicas. Porém existem problemas do sistema auditivo ou das estruturas cranianas que podem ser responsáveis pelo zumbido. Muitas vezes o zumbido está associado à perda de audição que esteja se iniciando ou mesmo já instalada definitivamente.

A pessoa com zumbido deve procurar um especialista, o otorrinolaringologista, ou seja o médico que cuida dos ouvidos, nariz e garganta, para que uma investigação aponte, se possível, sua causa.

Um ruído pulsátil, por exemplo, pode apontar para um problema vascular que deve ser afastado por meio do exame das artérias e veias da cabeça. A utilização de certos medicamentos que podem lesar os órgãos da audição pode colaborar para o aparecimento do zumbido.

Uma causa muito comum desse problema é a exposição a níveis altos de ruído por tempo suficiente para que uma lesão se instale. Quem nunca foi a um local muito barulhento, como um show de rock, e saiu com um zumbido temporário nos ouvidos?

Da mesma forma que não existe uma só causa para o zumbido, a sua prevenção também passa por cuidados gerais com seus ouvidos e sua audição. Se você sente algo estranho em seus ouvidos não deixe piorar; procure logo um especialista para determinar sua causa e iniciar um tratamento.

Fonte: G1

Zumbido tem cura?
O que é o zumbido no ouvido?

O zumbido, também denominado acúfeno, tinnitus ou tinido, é uma sensação de som percebido pelo indivíduo na ausência de uma fonte sonora externa. É uma das queixas de problemas no ouvido mais comum e freqüentemente vem associada com tontura e surdez.
O zumbido pode ser considerado como um sintoma de alguma doença ou como seqüela de alguma agressão sofrida pelo ouvido (externo, médio, interno). Existe uma estimativa de que 11% a 17% da população apresenta zumbido. Aqueles pacientes que realmente sofrem com o zumbido (cerca de 20% dos casos), a queixa costuma ser dramática na consulta médica.
Felizmente, a maioria dos pacientes não sofre com o zumbido; referem-no secundariamente ou quando são inquiridos.

Como é o zumbido na orelha?

O barulho (zumbido) pode ser referido como um chiado, apito, barulho de chuveiro, de cachoeira, de concha, de cigarra, do escape da panela de pressão, de campainha, do esvoaçar de inseto, de pulsação do coração, batimento da asa de borboleta e de outros modos. Pode ser de forma contínua ou intermitente, constante, mono ou politonal.
O zumbido pode ser subjetivo quando é somente ouvido pelo paciente; ou objetivo, quando outras pessoas também podem ouvi-lo.
Pode ser considerado leve quando só é percebido pelo paciente em certas situações; moderado quando o paciente sabe da sua existência, porém não o incomoda; intenso quando a sensação desagradável o incomoda, prejudicando-o em diversas situações ou atividades; severo quando a manifestação se torna intolerável, acompanhando-o todo o tempo e dele não conseguindo se livrar, prejudicando-o ininterruptamente em suas atividades.
O grau de desconforto, intolerância ou incapacidade causado ao paciente frequentemente não esta relacionado com o grau de intensidade do zumbido. As alterações psicológicas, muitas vezes presentes, exercem fortes influências no agravamento do sintoma zumbido.

Uvir um Zumbido durante a audição tem causa?

Muito se fala sobre a dificuldade de tratamento do zumbido, mas essa dificuldade será bem menor se soubermos a causa que o originou.
O zumbido continua sendo considerado como um sintoma sem cura estabelecida. Entretanto, isto não significa que nada se possa fazer pelo paciente,principalmente sabendo que a determinação da causa é de suma importância para obter maior possibilidade de êxito no tratamento.
Basicamente existem dois tipos de zumbido:

- zumbidos gerados pelo sistema auditivo.
- zumbidos gerados pelo sistema auditivo, formado pelas estruturas próximas ao sistema auditivo.

Os zumbidos gerados pelo sistema auditivo são os mais freqüentes e podem se originar em qualquer local das vias auditivas, desde o conduto auditivo externo até o cérebro.
São divididos em sete principais grupos causadores.
Causas otológicas: a princípio, qualquer doença ou distúrbio do ouvido pode vir acompanhado de zumbido, desde o ouvido externo (cera no conduto auditivo), ouvido médio (otite) e ouvido interno (ruido intenso).
Causas metabólicas: alterações metabólicas, especialmente da glicose, triglicerídios e hormônios tireoideanos podem causar ou acentuar o zumbido.
Causas cardiovasculares: devem ser analisadas, pois são doenças facilmente encontradas na população em geral. As mais comuns são: anemia, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, entre outras. De modo geral, essas doenças promovem uma diminuição do fluxo sangüíneo na cóclea (ouvido interno), provocando um zumbido agudo.
Causas neurológicas: doenças neurológicas (esclerose múltipla), traumatismo de crânio, tumores, seqüelas de infecções neurológicas (meningite), entre outras, podem ser causa de zumbido. Algumas vezes, o zumbido pode ser referido na cabeça e não propriamente nos ouvidos.
Causas farmacológicas: que merecem um alerta. O American Physician's Desk eference lista mais de 70 medicamentos que podem provocar zumbido como efeito colateral, entre eles: ácido acetilsalicílico (aspirina), antiinflamatórios, certos antibióticos e alguns antidepressivos.
Causas odontológicas: segundo alguns autores, a disfunção da articulação têmporo-mandibular (ATM), bem como do aparelho mastigador podem causar zumbido.
Causas psicológicas: ansiedade e depressão podem estar envolvidas com zumbido. Muitas vezes, é difícil diferenciar se isso é causa ou conseqüência ou mera coincidência, principalmente, no paciente que já apresenta ambos os problemas há vários anos.
Os zumbidos gerados pelo sistema pára-auditivo (estruturas próximas ao sistema auditivo) são geralmente causados por alterações nos vasos arteriais ou venosos, nos músculos ou na tuba auditiva. Resumidamente, são divididos em vasculares (pulsáteis) e musculares (cliques). As principais causas são os tumores vasculares, as malformações vasculares, as contrações rápidas (involuntárias, rítmicas) de um ou vários grupos musculares e a disfunção da tuba auditiva.
O ouvido é divido em três partes: externo, médio e interno.
O ouvido externo é formado pelo pavilhão auricular e canal auditivo com a membrana timpânica no fundo do canal. No ouvido médio estão os três ossículos (martelo, bigorna, estribo) e a abertura da tuba auditiva. O ouvido interno também chamado de labirinto, é formado pelo aparelho vestibular (equilíbrio) e cóclea (audição). O som chega ao cérebro através do nervo coclear.

Efeito e Causa do zumbido: como o médico faz o diagnóstico do zumbido?

A história do paciente é o primeiro e o mais importante passo no diagnóstico. A descrição de alguns tipos de zumbido, a maneira como o paciente relata, o desconforto que ele produz, podem ser informações úteis na avaliação do médico, sugerindo as prováveis etiologias de cada caso. O passo seguinte na avaliação do médico é o exame do paciente. Consiste no exame físico (pressão arterial, pulso, peso, exame otorrinolaringológico), avaliação da audição e equilíbrio. Um exame de imagem como a tomografia computadorizada ou ressonância magnética poderá ser necessário para estudo do ouvido médio, interno e estruturas crânio-encefálicas relacionadas. Exames laboratoriais poderão ser solicitados como sangue, secreções, excreções ou fragmento de tecido, a fim de detectar possíveis alterações tóxicas, infecciosas, sangüíneas, metabólicas, endócrinas, renais, hepáticas, intestinais.
A avaliação cuidadosa, minuciosa, criteriosa e global de todas as informações obtidas poderá determinar o diagnóstico etiológico (causa) do zumbido.
Sabendo-se a causa, será dado um passo à frente na obtenção de melhores resultados, pois vai tornar possível tratar de modo específico a doença da qual o zumbido é apenas um sintoma. É claro que isso nem sempre é possível, mas com certeza as chances serão bem melhores do que quem pensa "zumbido é tudo igual..., é muito difícil..., não tem cura..., não há nada que se possa fazer...".

Zumbido tem tratamento? Como se trata?

Antes de tudo, o médico deve tranqüilizar o paciente quanto à pequena
probabilidade de doença grave. Muitos pacientes diminuem a percepção de seu zumbido apenas com palavras confortantes que lhe tirem quaisquer suspeita de "tumor na cabeça" ou "enlouquecimento".É importante assegurar ao paciente que dificilmente seu zumbido vai piorar, mas pelo contrário, na maioria dos casos pode ocorrer uma melhora com o passar do tempo.
Após concluida uma minuciosa avaliação e tendo sido constatado que não existe uma doença causadora do zumbido, é muito importante dizer ao paciente que o zumbido que ele tem não é nenhuma ameaça para a sua saude.
Os ambientes excessivamente barulhentos devem ser evitados, pois é muito freqüente a queixa de piora após exposição ao ruído.
Também evitar o abuso de cafeína, limitando seu uso a três xícaras de café caseiro por dia. Chocolate, chá (preto e mate) e refrigerantes (tipo cola) também contêm cafeína e, além disso, muitos produtos ditos descafeinados não são isentos de cafeína, mas apresentam redução de 50% no seu teor.
Evitar o fumo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, fatores considerados agravantes do zumbido.
Certos medicamentos em uso podem ser a causa do zumbido, como, por exemplo, o ácido acetilsalicílico (aspirina) e os antiinflamatórios. Alguns pacientes podem, ao mesmo tempo, estarem tomando vários remédios (diabete, hipertensão, coração, depressão, ansiedade, reumatismo) e, nesses casos, fica difícil saber qual das medicações pode ter feito o zumbido aparecer ou piorar.
Se houver a constatação de alterações psicológicas relevantes como depressão e ansiedade, agravando o zumbido, um tratamento com o psicólogo ou psiquiatra tornar-se-á necessário.
Tratamento medicamentoso: não existe fórmula única de tratamento para o zumbido.
Cada caso é um caso e, portanto, o tratamento deve ser adequado para cada paciente.
O tratamento da causa é o mais eficaz, neutralizando ou suprimindo o agente agressor, curando ou melhorando o zumbido. Muitas vezes, a causa não ficou estabelecida e para esses pacientes existem vários medicamentos disponíveis com potencial para promover alívio. Caso isso não aconteça com a primeira opção, muitas outras podem ser usadas. Entre os medicamentos prescritos estão os que agem nas células nervosas hiperexc itadas das vias auditivas, drogas que influenciam o estado emocional (ansiolíticos, anti-depressivos), vasodilatadores
diretos, reguladores do fluxo sangüíneo e outros.
Terapia de habituação: é uma terapia comportamental, um retreinamento das vias auditivas (Tinnitus Retraining Therapy - TRT) cujo objetivo é provocar o desaparecimento de reação ao som do zumbido e a perda de sentimentos negativos associados.
A TRT envolve dois princípios básicos: a orientação que é feita através de entrevistas, reuniões periódicas, com palestras e troca de experiências entre os pacientes, visando desmistificar o zumbido; o enriquecimento sonoro que visa aumentar a quantidade de sons a que o paciente é exposto, como por exemplo, o emprego de CDs com sons ambientais. a orientação básica ao paciente é: evite o silêncio.
Para o enriquecimento sonoro existem aparelhos geradores de som, esteticamente semelhantes aos aparelhos de surdez.O gerador de, que produz som constantemente é fixado na cabeça por cerca de 8 horas diárias.
Em pacientes com perda auditiva e zumbido é importante prescrever um aparelho auditivo, que muitas vêzes, por si só, é capaz de melhorar significativamente a tolerância do paciente ao zumbido.
Terapias alternativas poderão ser empregadas para diminuir a percepção do zumbido, como a estimulação elétrica da cóclea, a acupuntura, a homeopatia.

Como e porque o zumbido no ouvido evolui?

A maneira como o zumbido severo evolui com o passar do tempo é uma informação importante no aconselhamento médico-paciente. Respondendo a questionários, a maioria dos pacientes afirmou que passou a tolerar melhor o zumbido com o passar do tempo; aqueles que completarm a terapia da habituação, 80% tiveram uma melhora importante .

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

- Zumbido na cabeça ou no ouvido é doença?
- Por que estou com zumbido nos ouvidos?
- O meu zumbido tem cura ou tratamento?
- O uso de aparelho Auditivo auxilia no tratamento ou ameniza o zumbido?
- Se o meu zumbido não tem cura no momento, o que devo fazer para conviver com ele?

7 comentários:

Anônimo disse...

como faiz para conviver com o zumbido?

Anônimo disse...

Pergunte a uma abelha

Anônimo disse...

Dá para perceber que vc é um perfeito babaca!

Meu caro, é simples... A melhor forma é ignorar, mas procure um medico especializado em zumbido, pois a grande maioria não é preparada. O seu zumbido pode ter cura!
Enquanto não acha, existem medicamentos que vão amenizar e te deixar mais tranquilo.
Boa sorte!

Anônimo disse...

Idiota!
Vc nao sabe o tormento que é isso...
Aff

Grana disse...

Gente eu tenho isso, e já até não me incomoda mais,que eu percebi que quando eu tomo café aumenta e também quando tenho refluxo noturno me ataca na hora e demora passar, outra coisa quando começa normalmente eu percebo que está subindo uma azia pela garganta até me da sensação de engasgo.....

Grana disse...

Gente eu tenho isso, e já até não me incomoda mais,que eu percebi que quando eu tomo café aumenta e também quando tenho refluxo noturno me ataca na hora e demora passar, outra coisa quando começa normalmente eu percebo que está subindo uma azia pela garganta até me da sensação de engasgo.....

Anônimo disse...

Gente eu tenho isso, e já até não me incomoda mais, que eu também percebi que quando eu tomo café aumenta e quando tenho refluxo noturno me ataca na hora e demora passar, outra coisa que percebi começa uma azia pela garganta até me da sensação de engasgo e ai zumbido começa junto.....