Rio - Doença que afeta 15% da população mundial, a enxaqueca não é tratada de forma adequada. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que mais de 50% dos portadores do mal precisam de tratamento preventivo, mas menos de 8% o recebem. Remédios específicos, aliados a exercícios físicos, sexo e sono regular são indicados na prevenção da enfermidade.
De acordo com o neurologista Abouch Krymchantowski, da Sociedade Brasileira de Cefaleia, pessoas que sofrem de enxaqueca devem ser medicadas com pequenas doses de remédios não-analgésicos, como os utilizados no tratamento de depressão, pressão alta e tonteira. Ele explica que o medicamento equilibra os neurotransmissores do cérebro afetados com a doença.
“Hábitos saudáveis, como prática de exercícios físicos e sexo, além de boa alimentação e regularidade no sono são fundamentais porque aumentam a endorfina no cérebro, o que ajuda no controle da doença”, explica Abouch.
O neurologista alerta ainda que muitos médicos fazem o diagnóstico errado da doença e isso atrapalha o início do tratamento. Os sintomas da enxaqueca, segundo ele, são dores de um lado da cabeça que pioram com esforço físico, além de enjoo e sensibilidade à luz, ao cheiro e ao barulho. “Se for bem feito, em três anos o tratamento preventivo consegue controlar a doença”,
O Dia
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