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12.06.2009
Como eviar as quedas: Teceira Idade
Cerca de 30% das pessoas com mais de 65 anos sofrem ao menos uma queda por ano.
E 70% dos acidentes acontecem dentro de suas próprias casas. Saiba, no infográfico, quais são as medidas necessárias para tornar o ambiente seguro para os idosos.
No dia 18 de junho, a Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, caiu a caminho da Casa Branca. Como resultado da queda, a ex-primeira-dama fraturou o cotovelo e teve que passar por uma cirurgia. Hillary tem 61 anos.
É a idade a partir da qual quedas, por mínimas que sejam, ficam cada vez mais perigosas - e é preciso tomar cuidado para que não fiquem mais frequentes. Uma pesquisa realizada pela Fundação Mapfre em parceria com o governo espanhol concluiu que as quedas são a maioria dos acidentes com idosos.
Estima-se que, no mundo, cerca de 30% dos idosos com mais de 65 anos caiam pelo menos uma vez por ano. Isso representaria, no Brasil, 6 milhões acidentes, tomando como base os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística representa. Além dos problemas de saúde - como lesões, fraturas e até casos de embolia pulmonar -, as quedas podem gerar insegurança nos idosos.
"O número de quedas tem aumentado de forma expressiva", afirma a mestranda em gerontologia Sandra Gomes, da Fundação Mapfre no Brasil. Segundo Sandra, existe um processo de transformação e mudança do organismo que torna os idosos mais suscetíveis às quedas.
"Uma das causas dessas quedas é justamente a falta de firmeza, causada pelo aumento da fragilidade óssea e muscular". Esses acidentes podem acontecer mesmo em locais bem conhecidos pelos idosos. Casos como os de Hillary, que caiu na garagem do Departamento de Estado, não são maioria: 70% dos acidentes acontecem dentro de casa. "E todos os acidentes dentro de casa podem ser evitados".
E não basta cuidar da saúde e fazer exercícios físicos para evitar a fragilidae física. É fundamental, que o ambiente seja o mais seguro possível.
QUEDAS SÃO PERIGOSAS PARA IDOSOS
As quedas são consideradas um problema de Saúde Pública, pois trazem conseqüências limitantes para as pessoas idosas. Cerca de 70% das entradas de pessoas na terceira idade em pronto-socorros é decorrente de quedas, segundo a pesquisadora e professora do Programa de Mestrado em Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID).
De acordo com dados reunidos por ela durante dois anos, com 1667 idosos, no Brasil cerca de 29% deles caem ao menos uma vez ao ano e 13% caem de forma recorrente.
Mônica alerta que apesar de ser freqüente após uma certa idade, sofrer uma queda não faz parte do processo natural do envelhecimento. “Para cada evento de queda podem existir uma ou mais causas. Esse risco aumenta significantemente com o avançar da idade, o que coloca esse fator como um dos grandes problemas de saúde pública, devido ao aumento expressivo da população idosa no país”, afirma.
A Sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT) revelou que o número de internações de idosos com fraturas aumentou 30% nos últimos cinco anos. O último levantamento feito pelo Ministério da Saúde mostrou que chegam a 30 mil por ano as internações de idosos com fraturas e os gastos giram em torno de R$ 50 milhões.
De acordo com dados da Polícia Militar, no Estado de São Paulo são registradas mais de quatro mil quedas por mês. Em muitos casos, o acidentado espera socorro por horas sem conseguir se movimentar.
Segundo o Sistema Único de Saúde (SUS), um terço dos atendimentos por lesões traumáticas nos hospitais do País ocorre com pessoas com mais de 60 anos. Cerca de 85% dessas lesões acontece dentro de casa, sendo que 34% das quedas provocam algum tipo de fratura.
FATORES DE RISCO
São vários os fatores de risco, entre eles: ter sofrido uma ou mais quedas no último ano, apresentar problemas de visão e tontura, fazer uso de medicações para dormir, além de problemas com o equilíbrio.
Todos sabem que com o avanço da idade, existe um envelhecimento de várias estruturas relacionadas ao equilíbrio corporal, como o labirinto, os órgãos responsáveis pela sensibilidade corpórea e a diminuição da visão. O envelhecimento desses três sistemas associado a algumas doenças crônicas, como a osteoporose e a diabetes, pode causar desequilíbrio corporal e favorecer as quedas.
Segundo Mônica, alguns fatores ajudam a evitar uma queda. São eles: realizar atividade física mantendo uma boa força muscular e bom equilíbrio corporal, ir ao oculista regularmente para se certificar que está enxergando o melhor possível, não usar medicações sem orientação médica, manter-se ativo, evitar comportamentos arriscados como subir em banquinhos e ficar atento aos perigos do ambiente em casa e na rua.
UM BOTÃO QUE PODE SALVAR VIDAS
Mesmo o idoso que mora ou passa o dia sozinho e é independente pode estar sujeito a pequenos acidentes em casa. José Carlos de Vasconcelos, diretor de operações da Telehelp, afirma que está comprovado que a maioria das emergências domiciliares é causada por quedas, o que muitas vezes impede a pessoa de chegar ao telefone para pedir socorro.
Pensando em disponibilizar conforto e segurança para esse tipo de público, a Telehelp – empresa de serviço de socorro domiciliar à distância, se destaca como uma opção ideal para a pessoa que requer mais atenção e cuidado.
Com um simples toque de botão, Telehelp auxilia no atendimento emergencial 24 horas para idosos e pessoas que moram sozinhas ou precisam de acompanhamento especial.
Este aparelho é simples, composto por um painel parecido com uma secretária eletrônica e um botão de emergência de acesso remoto, que aciona um sistema de teleassistência, permitindo que uma pessoa que mora ou se encontre sozinha avise quando enfrentar em sua casa situações emergenciais, como uma queda.
Quando o usuário aciona o botão – à prova d’água e que pode ser utilizado como relógio ou colar - um sinal é enviado para uma Central de Atendimento 24 horas. Imediatamente, um profissional responde ao chamado, já com a visualização da ficha médica do cliente completa, que conversará com ele por meio do sistema de voz do painel. Em seguida, o atendente providencia o tipo de ajuda necessária, avisando parentes e amigos previamente cadastrados sobre a situação de emergência. Uma movimentação que dura apenas 40 segundos e pode salvar uma vida.
O serviço de telecare já existe em 19 países. Só nos Estados Unidos, são quase 1 milhão de usuários que utilizam a eficiência do atendimento de saúde remoto. Ele foi trazida ao Brasil há cerca de um ano pela Telehelp. Por enquanto, o serviço está disponível em São Paulo, Santos e ABC e em breve, estará no Rio de Janeiro.
Esse sistema consolida-se como a principal solução para idosos, pessoas que moram sozinhas, gestantes de risco, deficientes físicos, pacientes recém-operados, clientes de operadoras de planos médicos e hospitais que desejam monitorar pacientes.
Maiores informações: www.telehelp.com.br
CASA SEGURA EVITA QUEDAS
JUSSARA CÂMARA
Dados estatísticos revelaram que 75% dos tombos, que levam a fraturas mais sérias, ocorrem dentro de casa ou em ambientes fechados. Por causa disso, foi realizada uma pesquisa junto a geriatras, ortopedistas e arquitetos indicando as adaptações funcionais que deveriam ser feitas numa moradia, a fim de reduzir esses acidentes. A arquiteta Cybele Monteiro de Barros, a pedido da Sociedade Brasileira de Ortopedia e com posse destas informações, idealizou a "Casa Segura".
Entre as sugestões apresentadas para todos os cômodos, estão: arestas boleadas nas quinas dos móveis, janelas abrindo para dentro, portas leves de armários, equipamentos sempre fixos e inquebráveis, evitar escadas móveis, tapetes e fios soltos, usar pisos antiderrapantes e acessos largos, ter telefone ou babá eletrônica, viva voz ou campainha, luz noturna de rodapé e de emergência.
No quarto é importante ter uma cama larga, de 45 a 50cm, incluindo o colchão, de modo que a pessoa. sentada na beirada, apóie os pés no chão, evitando assim tonteiras. Use um só travesseiro e colcha ou cobertor preso ao pé da cama. A cama deve ter cabeceira, que permita se recostar.
A mesa de cabeceira deve ter a altura de 10cm acima da cama, bordas arredondadas, fixada ao chão para evitar que se desloque quando a pessoa se apoiar nela. Tenha sempre perto na cabeceira relógio digital com números grandes, suporte para copos, telefone e números de auxílio, lanterna e controle remoto para TV. O abajur deve ser fixo na mesa ou à parede. O uso de cadeira ou poltrona facilita para calçar meias e sapatos.
No banheiro, tem que ter no box, o piso antiderrapante, suporte, corrimão lateral ou barras de apoio, chuveiro portátil, porta-objetos fixo, como a saboneteira. Evitar sempre prateleiras de vidro, superfícies cortantes e quinas.
Na sala, a estante deve ser bem fixada ao solo ou à parede, para acomodar aparelhos de som ou TV com controle remoto. Evitar objetos pesados e de vidro. A mesa de jantar com altura média de 75cm, bordas arredondadas, cadeiras sem braço e não usar tapete sob a mesa. As poltronas e sofás devem ser confortáveis e fáceis de sentar e levantar (com 50cm de altura e 70 a 80cm de profundidade).
Caso a pessoa sofra uma queda, a primeira providência é se proteger e não carregar objetos. Se sentir uma dor forte, não deve se mover, e sim manter uma posição confortável até a chegada de socorro profissional.
"extraído de www.idademaior.com.br"
Diga Sim às caminhadas e exercícios ::.
Ande levantando um braço depois o outro.
Ande abrindo os braços para os lados até a altura dos ombros e abaixando.
Dobre e estique os punhos, num movimento com as palmas das mãos para cima e para baixo. Repita 10 vazes
Abra e feche os dedos com força. Repita 20 vezes.
Deite de costas, mantendo A cabeça e a coluna apoiadas. Mantenha uma perna dobrada. Dobre a outra e, ao mesmo tempo, puxe com a mão. Troque a perna e repita 10 vezes.
Segure em alguma superfície estável, eleve bem um joelho de cada vez, como se estivesse marchando.
Conteúdo extraído do site: www.sbot.org.br
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