12.07.2009

Consumo de ovos não aumenta o risco de doenças do coração


Consumo do ovo aumenta a eficiência das dietas de emagrecimento

Não chega a ser novidade, mas é importante saber e divulgar que novos estudos desenvolvidos nos EUA confirmaram que o consumo diário de dois ovos torna mais eficientes as dietas de emagrecimento.

No estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual da Louisiana (www.lsu.edu) e que envolveu dois grupos de mulheres submetidas a uma dieta para perda de peso com o consumo de calorias sob estrito controle, ficou demonstrado que o grupo que consumiu dois ovos no café da manhã obteve uma redução de peso 65% maior e uma redução na circunferência da cintura 83% maior em comparação ao grupo que consumia rosquinhas dietéticas com idêntico teor calórico.
Na pesquisa, estiveram envolvidas 152 mulheres consideradas obesas e que foram submetidas a uma dieta de baixas calorias por um período de oito semanas. Divididas ao acaso em dois grupos, as participantes do estudo receberam exatamente a mesma quantidade de calorias. A única diferença entre os dois grupos é que enquanto um deles consumia rosquinhas “diet”, o outro grupo recebia dois ovos diários.
Além de perder peso e emagrecer mais rapidamente, o grupo que recebeu os dois ovos diários também apresentou elevação dos níveis de energia, fato que, na opinião de nutricionistas, é extremamente auspicioso para aqueles milhões de pessoas que vivem fazendo dieta (na maioria das vezes, inutilmente) na tentativa de perder peso.
“Embora já soubéssemos que alimentos como os ovos, ricos em proteínas, ajudam as pessoas a sentirem-se saciadas por mais tempo, este estudo demonstra indiscutivelmente não só que os ovos podem ser incluídos num regime de perda de peso, como também melhoram a eficiência desses regimes, pois reforçam, nutricionalmente, o café da manhã”, comenta um desses nutricionistas.
Conforme especialistas, mesmo quem não necessita de dieta, por estar dentro do peso ideal, deve consumir ovos diariamente pela manhã, pois, comparativamente às dietas ricas em carboidratos, “os desjejuns com alto teor de proteínas - como as proporcionadas pelos ovos -tendem a manter as pessoas saciadas por mais tempo”. Em outras palavras, a sensação de fome cai e, assim, quem está com o peso ideal come menos e mantém o peso. Da mesma forma que aqueles sob dieta passam a perder peso mais rapidamente.
Os nutricionistas ainda observam que a despeito da persistência do mito, este estudo também confirma o resultado de outras pesquisas demonstrando que o consumo regular de ovos não influencia negativamente os níveis de colesterol do sangue”. Além disso, completam, não se deve esquecer que os ovos desempenham papel essencial na alimentação e na adequada nutrição.

Fonte: http://avisite.com.br/noticias/noticias.asp?codnoticia=7893



Consumo de ovos não aumenta o risco de doenças do coração

Hoje em dia, as pessoas estão mais atentas às suas escolhas diárias na alimentação. Uma dessas preocupações gira em torno do consumo de ovos. Existe um equívoco em relação a esse alimento, já que, até hoje, nenhuma pesquisa comprovou a relação entre o consumo de ovos e as doenças cardíacas.

Segundo a nutricionista Cristiane Kovacs, coordenadora do ambulatório de nutrição clínica do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, o ovo tem 13 nutrientes essenciais necessários para o bom funcionamento do organismo.

Tem proteínas de alto valor biológico com destaque para a presença da colina na gema. Esse é um componente do complexo B de vitaminas considerado importante na quebra da homocisteína (aminoácido do sangue associado ao aumento do risco de doenças do coração). Uma unidade de ovo carrega cerca de 130 mg do nutriente, enquanto 100 gr de salmão têm 56 mg.

O ovo, conforme se ouve falar, apresenta taxa significativa de colesterol ruim (LDL), porém esse colesterol não afeta tanto. “A gordura saturada e a gordura trans presentes em carnes gordas, leites integrais e derivados, e em produtos industrializados é muito mais prejudicial ao aumento do colesterol e à saúde cardiovascular”, diz Carolina Godoy, nutricionista e coordenadora do Instituto Minha Escolha.

É importante esclarecer que o colesterol é uma substância necessária para o organismo, faz parte das membranas celulares e é matéria prima para sais biliares e hormônios sexuais, desde que consumido dentro da quantidade recomendada, que é de 300mg para um indivíduo saudável.

“O nível de colesterol de uma pessoa não é conseqüência do consumo de um alimento específico, mas sim, de uma dieta total, além de outros fatores”, comenta Cristiane, do Instituto Dante Pazzanese. As medidas restritivas na dieta, devido aos prejuízos em torno do colesterol do ovo, podem levar à situação de deficiência em outros nutrientes.

Não existe relação da cor da casca com o valor nutricional, esta está vinculada à genética da galinha. Já a coloração da gema está relacionada com a alimentação da ave. “Gemas mais amarelas indicam que a ave consumiu mais alimentos ricos em carotenóides, como milho, e outros alimentos amarelos. Já os ovos enriquecidos com Omega 3, também são feitos através de quantidades controladas de nutrientes na ração das aves, o que torna o ovo fonte deste nutriente”, explica Carolina, do Instituto Minha Escolha.

Um indivíduo saudável pode consumir ovos de 3 a 4 vezes na semana, mas o importante é variar o máximo possível à alimentação, alternado com carnes vermelhas, aves e peixes. Lembre-se que o ovo está presente como ingrediente dentro de outras preparações, como tortas, massas e bolos.

As informações são de Claudia Abou Jokh, do Terra

Fonte: http://avisite.com.br/noticias/noticias.asp?codnoticia=7893

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