4.06.2010

Câncer de Mama



O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. Consulte a publicação Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil para 2008.

Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.

História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente apenas 10% do total de casos de cânceres de mama. A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama.

Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para o câncer de mama, apontando para certos subgrupos de mulheres como as que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.

A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos.



As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia.


“A mulher precisa se conscientizar de que a mama é sua, não é do marido, nem do filho.”

Embora atrasada, mas não fora de hora, trago minha participação na campanha Outubro Rosa, a convite da Sam Shirashi, sobre a importância da informação para detectar-se precocemente um diagnóstico de câncer de mama e aumentar as chances de cura na mulher.

Muitas mulheres ainda não se tocam para fazer o auto-exame, pois ainda vêem os próprios seios como atrativo para o homem, inveja para as mulheres ou simplesmente o alimento do filho. A mulher tem que se apoderar de sua mama.

É a sua saúde que está em jogo. O auto-exame é importante e a mamografia também (a partir dos 40 anos, ou 30 anos, se houver casos da doença em parentes muito próximos).

Mulheres e homens (sim, vocês também!), vamos nos informar sobre o tema e escrever uma história diferente para todas as mulheres de sua vida: você mesmo, sua mãe, sua parceira, sua filha, suas amigas.

Participe, divulgue as informações pensando que a cada ano 8 milhões de pessoas em todo planeta recebem diagnóstico de câncer de mama e que uma em cada três mulheres tem, tiveram ou terão algum tipo de câncer em sua vida e, destas, uma em cada dez desenvolverá câncer de mama.

Suas informações e a divulgação das novidades sobre o tema podem significar o diagnóstico e o tratamento precoce de uma – ou mais – destas mulheres.

Em nosso país 10 mil mulheres morrem em decorrência do câncer de mama por ano. O INCA (Instituto Nacional do Câncer) estima que são 49 mil casos por ano, o que seria equivalente a 134 novos casos por dia e 5 novos casos por hora.

Seja uma mulher de peito sadio. Faça o auto-exame e cuide de sua saúde.

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