Um calafrio percorre a nossa espinha cada vez que pensamos: temos que nos despedir e quem sabe é para sempre....
Perdas ocorrem a todos, o tempo todo...em todo lugar.
Despedidas são fatos corriqueiros vivenciados até de forma inconsciente diariamente.
Se somos indiferentes a cada despedida, corremos o risco de estarmos vivendo a "derradeira"
Já pensaram sobre isso?
Quando voce disse ontem até logo ao seu melhor amigo suas palavras e sentimentos estavam revestidos de amizade sincera?
A vida é feita de uma sequência de despedidas, quer a gente queira ou não e se ignoramos que elas existem o tempo todo, podemos também deixar passar a "forma" que estamos fazendo isso.
Também não significa ficar pensando de uma maneira negativa o tempo todo que aquele pode ser o último adeus...
Claro que pensar assim iria nos deprimir nos angustiar, mas podemos ter um olhar mais atento, um abraço mais carinhoso, um beijo mais demorado...
Podemos até usar posturas que com o tempo esquecemos ou abandonamos como um afago nos cabelos do marido, um deslizar de mãos no rosto cansado e enrugado de um avô, um tapinha brincalhão no traseiro de um filho, ou até dizer "eu te amo" quando seu amigão acenou com as mãos e olhou para trás num gesto de despedida...
Quantos não foram aqueles que se arrependeram amargamente de uma despedida brutal, pensando até em consertá-la mais tarde e não tiveram tempo para isso?
Sócrates afirmava que " Ninguém que saiba ou acredite que haja coisas melhores do que as faz, ou que estão ao seu alcance, continua a fazê-las quando conhece possibilidade de outras melhores"
por Silvana Giudice - silvanagiudice@hotmail.com
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