1.12.2015

HOMEOPATIA E ALERGIA: ENTENDA MELHOR ESSA RELAÇÃO!

Homeopatia e alergia: entenda melhor essa relação!
Os medicamentos homeopáticos proporcionam um meio frequentemente eficaz e extremamente seguro de tratamento para pacientes com alergias respiratórias, afirma especialista.
A palavra "alergia" nem sequer existia há um século, no entanto, as alergias respiratórias são hoje a quinta doença crônica nos EUA, sendo a terceira doença crônica mais comum entre crianças menores de 18 anos de idade. Estima-se que, enquanto um em cada sete americanos tinha alergia respiratória em 1950, agora esse número passou para um em cada quatro. No Brasil, calcula-se que 30% da população tenha algum tipo de alergia. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), a rinite atinge 30% e a asma 10% das pessoas.

A Alergologia ou Alergoimunologia é a especialidade médica que normalmente utiliza pequenas doses de um alérgeno de modo a dessensibilizar uma pessoa contra essa substância capaz de desencadear uma reação alérgica. “Este conceito de utilização de pequenas doses do que poderia causar um problema, a fim de ajudar a prevenir ou curar uma pessoa é antigo em todo o mundo. Esta é a base do medicamento homeopático”, afirma o homeopata Moises Chencinski.

As alergias respiratórias representam a condição onde existe uma base de pesquisa relativamente forte para o tratamento eficaz com medicamentos homeopáticos. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Glasgow publicou quatro estudos, três dos quais foram publicados no BMJ (British Medical Journal) e um no Lancet, revistas médicas altamente respeitadas.

Cada estudo foi randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Cada ensaio utilizou um preparado homeopático oral. Os dois primeiros testes envolveram pacientes com febre do feno, onde foram dados aos pacientes placebos ou doses homeopáticas de 12 flores comuns, que provocam alergia nas pessoas.

O terceiro estudo envolveu pacientes com asma, em que os participantes foram submetidos a testes de alergia convencionais para determinar a que substância eles eram mais alérgicos. Metade dos pacientes recebeu um placebo e metade recebeu uma dose homeopática da substância a qual eles eram mais reativos (o alérgeno mais comum foi "ácaro").

O quarto estudo envolveu o tratamento de pacientes que sofrem de rinite alérgica perene. Assim como no estudo anterior, metade dos pacientes recebeu um placebo, enquanto a outra metade recebeu uma dose homeopática de qualquer substância a qual essa pessoa era mais alérgica. Os pacientes que receberam o medicamento homeopático experimentaram uma melhora significativa no fluxo inspiratório nasal comparável com a melhora geralmente experimentada por pacientes que receberam drogas esteroides, mas sem efeitos colaterais.

“Ao avaliar os quatro ensaios juntos, houve uma percentual de melhora em 28% em indivíduos que fizeram uso de medicamentos homeopáticos contra uma melhora de 3% em indivíduos do grupo placebo”.

Além da pesquisa acima mencionada, um grupo de pesquisadores alemães realizou ensaios clínicos controlados anuais, usando um único medicamento homeopático (Galphima glauca) em mais de 1.000 pacientes que tinham febre do feno. Os últimos seis ensaios clínicos foram randomizados, duplo-cego e controlados por placebo. Estes estudos mostraram consistentemente os benefícios do tratamento homeopático, em comparação com os pacientes que receberam um placebo.

Opções de tratamento específico

“O que a maioria das pesquisas sugere é que os medicamentos homeopáticos proporcionam um meio frequentemente eficaz e extremamente seguro de tratamento para pacientes com alergias respiratórias. Além disso, devido à segurança amplamente reconhecida dos medicamentos homeopáticos, faz sentido considerar métodos seguros antes de recorrer a tratamentos mais arriscados”. 


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