Os dirigentes das centrais sindicais se reuniram nesta segunda-feira (6) em São Paulo para discutir a organização da greve geral de 14 de junho e as ações que serão realizadas até lá.
Eles decidiram dar atenção especial ao setor de transporte para reforçar o movimento em protesto contra a PEC da Previdência, em tramitação na Câmara. A data da greve coincide com a abertura da Copa América de futebol, com a partida entre as seleções do Brasil e da Bolívia, no estádio do Morumbi.
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Segundo o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, a partir de agora serão intensificadas as agendas com líderes partidários em Brasília, além de visitas aos sindicatos de algumas categorias profissionais, com “olhar muito especial” no setor de transporte, considerado fundamental para a greve.
Segundo ele, não há relação entre a data escolhida para a greve geral e a abertura da Copa América. O dia foi definido porque a partir da segunda quinzena de junho o movimento na Câmara começa a declinar, em parte pelas comemorações do período.
Antes disso, no próximo dia 15 as centrais manifestarão apoio à paralisação dos trabalhadores no setor da educação. E também vão manter as articulações com as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, presentes no ato de 1º de Maio.
Segundo o presidente da CTB, Adilson Araújo, o objetivo é realizar em junho uma greve ainda mais ampla que a de 28 de abril de 2017.
O 15 de maio é visto como um “esquenta” para a greve, segundo o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre. “Fizemos um gol com a união das centrais sindicais e recuperamos o sentido da data”, afirmou.
As informações são da Rede Brasil Atual.
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