Cerca de 55,4% das mulheres da América Latina, em média, registram piora em sua qualidade de vida durante a menopausa, revelou um estudo divulgado hoje em Santiago, no Chile.
Especialistas da Rede Latino-Americana de Pesquisa em Climatério analisaram oito mil mulheres de entre 40 e 59 anos em 12 países da região, para saber como é sua qualidade de vida durante o período em que passa da fertilidade à infertilidade.
Segundo o estudo, que em breve será publicado na revista científica "Maturitas", 80,8% das mulheres chilenas afirmam sofrer de sintomas graves e moderados durante a menopausa, superando de longe outras nações da região, que, em média, alcançam 55,4%.
Elas são seguidas das mulheres do Uruguai com 67,4%; da Venezuela, com 62,7%, e do Equador, com 60,10%, acrescentou a pesquisa.
Mais abaixo se encontra Panamá e República Dominicana, com 56,6% cada; Cuba, com 55,7%; Argentina, com 53,7%; Bolívia, com 52,2%; e Peru, com 51,6%.
Já as mulheres de México e Colômbia se distanciam da média regional, com 49,50% e 48,30%, respectivamente.
O método de avaliação consistiu em três domínios. O primeiro foi o "somático", que avalia sintomas como ar abafado, suor excessivo, doenças cardíacas, transtornos do sono, moléstias musculares e articulares.
Também se estudou o "domínio psicológico", que analisou o estado depressivo, irritabilídade, ansiedade, cansaço físico e mental.
Enquanto isso, o "domínio urogenital" estudou os problemas sexuais, de bexiga e secura da vagina.
Em Europa, América do Norte, América Latina e Ásia, o percentual de mulheres com sintomas de menopausa severos são 24,3%, 22,5%, 22,7% e 9,5%, respectivamente, enquanto no Chile é de 41,1%.
Terra
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