Universidade do Canadá levanta dúvida sobre a eficácia de passar horas sem comer antes de teste. Possível abolição da rotina facilitaria vida de paciente
RIO - A exigência de doze horas de jejum antes de um exame de
colesterol é desnecessária para a maioria da população. É o que divulgou
a Universidade de Calgary, no Canadá, após analisar dados de 210 mil
pessoas submetidas a testes após períodos sem comer (de uma a 16 horas).
Os exames mostraram que a discrepância causada pela alimentação é pequena demais para que se mantenha a velha recomendação. Para as medidas de colesterol total e colesterol "bom" (HDL), a diferença máxima de resultados foi de 2%. Para LDL (ruim), até 10% e, para triglicérides, até 20%.
O longo período sem comer costuma ser recomendado para evitar que os alimentos ingeridos pouco antes do teste possam influenciar os resultados. Principalmente em relação aos triglicérides, que podem ter os valores mais facilmente afetados após ingestão de álcool.
A possível abolição do jejum pode facilitar a vida do paciente, que muitas vezes adia os testes quando não consegue cumprir as exigências.
Os exames mostraram que a discrepância causada pela alimentação é pequena demais para que se mantenha a velha recomendação. Para as medidas de colesterol total e colesterol "bom" (HDL), a diferença máxima de resultados foi de 2%. Para LDL (ruim), até 10% e, para triglicérides, até 20%.
O longo período sem comer costuma ser recomendado para evitar que os alimentos ingeridos pouco antes do teste possam influenciar os resultados. Principalmente em relação aos triglicérides, que podem ter os valores mais facilmente afetados após ingestão de álcool.
A possível abolição do jejum pode facilitar a vida do paciente, que muitas vezes adia os testes quando não consegue cumprir as exigências.
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