Rio -  O Ministério da Saúde alertou, ontem, que brasileiros em viagem aos Estados Unidos devem tomar alguns cuidados devido à epidemia de gripe que aquele país enfrenta — a pior dos últimos quatro anos. Pelo menos 20 crianças já morreram e 47 dos 50 estados americanos foram afetados. Nova York declarou estado de emergência. Lá, pelo menos 20 mil pessoas estão contaminadas.
Foto: Banco de imagens
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No Brasil, embora não haja recomendação de cancelamento de viagens para os Estados Unidos, o ministério informa que os passageiros devem tomar precauções, especialmente os suscetíveis a desenvolver complicações por causa da gripe: idosos, crianças menores de 2 anos, mulheres grávidas e portadores de doenças que afetam o sistema imunológico.
Entre os cuidados recomendados estão: várias vezes por dia lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool gel; proteger a tosse e o espirro com lenço descartável; e, se apresentar os sintomas da gripe (febre acompanhada de tosse, dor na garganta e dor de cabeça) procurar imediatamente um médico.

VARIAÇÃO DA GRIPE SUÍNA
A gripe predominante neste ano nos EUA é a H3N2, uma derivação do tipo A (suína) que surgiu na China no fim dos anos 1960. Tosse forte, prostração e febre alta são sintomas comuns. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a influenza surgiu antes do período normal nos EUA, no final de novembro, e seu risco de contaminação ainda continuará elevado por algumas semanas.
De acordo com o Ministério da Saúde, não há obrigatoriedade de se vacinar antes de viajar aos EUA. Quem optar pela vacinação em clínicas privadas, uma vez que a campanha pública ainda não começou, deve observar cuidadosamente o prazo de validade: a vacina contra a influenza é preparada apenas para uso durante a estação naquele ano específico.
Nos Estados Unidos, a correria pela vacinação tem sido intensa, sobretudo em Nova York, um dos destinos favoritos dos turistas brasileiros.