5.15.2013

MEL DE ABELHA: NOVIDADES E DESCOBERTAS


                Meu caro Antônio Brandão, não uso açúcar e nem sal em minha alimentação diária, há 30 anos, uso mel de abelha que sei, por experiência própria e algumas pesquisas empíricas, que ele não é lá essas flor que se cheire, que o mundo canta por aí, cito: dois ou três autores autorizados citam em seus textos e advertem para os cuidados no uso de mel às crianças, pelo menos, menores de dois anos de idade no que diz respeito, diretamente ao trato respiratório. Não faço anotações nas minhas pequenas buscas, mas é possível que o próprio Dr. Balbach em um dos seus inúmeros trechos de citações tenha dado esta dica aos seus leitores. Em todo caso gostaria de alerta-lhes que todo alimento aberto em sua origem e característica são ricos em minerais inorgânicos, valendo ainda salientar que é muitíssimo preciso saber, de que flora a abelha produuz seu mel, algumas ervas são fatais a seres humanos e não as abelhas que apelam em suas buscas quando a florada está escassa, em sua região de habite, chegando a usar, inclusive, alcaloides na produção de mel. Como não existe nada perfeito nesse mundo e considerando, realmente, as formosuras, os inúmeros valores e medicinais do mel, eu continuo a consumi-lo sempre com cuidados naturais a tudo aquilo que tenho feito nessa vida de meu Deus...
                Mando pra ti como ornamento um dos poucos valores negativos que agente encontra do mel quando tenta entre uma vez ou outra ler algo à respeito: é preciso alertar, também, que alguns regimes alimentares que se praticam por aí, nesse meio de mundo, deixam organismos humanos em condições verdadeiramente infantil, frágeis que nem bebê recém nascidos...
Estudos e Pesquisas dos alunos da disciplina Bromatologia em Saúde oferecida pela Faculdade de Farmácia da UFRJ
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Mel para Crianças Menores de 1 Ano e Seus Riscos Toxicológicos
Recomenda-se que crianças com menos de um ano de idade não consumam mel. Essa recomendação se deve a presença de esporos da bactéria Clostridium botulinum, bacilo responsável pela transmissão do botulismo intestinal no mel. Crianças que ainda não tem a flora intestinal completamente formada estão mais vulneráveis a toxina liberada pelo bacilo Clostridium botulinum. O botulismo intestinal se inicia após a transformação desse bacilo para a forma vegetativa e é nessa forma que ele libera a toxina botulínica no intestino.


    Mencionado na Bíblia e no Alcorão, o mel era valorizado na antiguidade por suas propriedades medicinais e por ser praticamente a única fonte de açúcar disponível. Levemente ácido, o mel contém cerca de 18% água, possui propriedades anti-sépticas e é usado no tratamento de queimaduras e ferimentos. Muitas mães, na tentativa de evitar o consumo de açúcar de cana por seus bebês, optam por escolhas tidas como mais saudáveis para adoçar os sucos ou chás. Apesar de seus benefícios a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que crianças com menos de um ano de idade não consumam mel.


COLABOROU
Joaquim Wallace Barbosa Cavalcanti wallacebarbosav@hotmail.com

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