:
.
RIO - A defesa da primeira-dama de Minas Gerais, a jornalista Carolina de Oliveira Pereira, criou, neste domingo, um site (http://www.comunicadoimprensa.com.br/) onde nega as acusações de que Oli Comunicação, de propriedade dela, seja uma empresa de fachada usada pela organização do empresário Benedito de Oliveira, um dos presos nesta sexta-feira pela Operação Acrônimo.
“A Oli Comunicação exerceu suas funções de maneira regular entre 2012 e o final de 2014. Neste período, nunca recebeu recurso público ou de partidos politicos. A empresa também jamais teve qualquer vinculação financeira com as empresas que são objeto da investigação da chamada Operação Acrônimo. Portanto, a informação de que a Oli é uma empresa de fachada é falsa. Sua sócia, Carolina Oliveira, é jornalista, trabalhou na grande imprensa e, posteriormente, em um grande escritório de assessoria de imprensa e RP, reconhecido internacionalmente. Os documentos abaixo atestam a existência da empresa e suas atividades”, Carolina mostra documentos para comprovar que a empresa era legal.
A Polícia Federal concluiu que a Oli Comunicação é empresa fantasma depois de fazer uma visita ao endereço da empresa. No papel, a Oli funciona no mesmo endereço da PP & I Participações Patrimoniais, outra empresa supostamente usada em negócios nebulosos de Benedito Oliveira.
"Conforme item 3.1.1. da Informação 009/2015, embora a recepcionista do local tenha referido o funcionamento da empresa Oli, nos salas 1810 e 1881 (onde deveria funcionar a empresa) não foi encontrada qualquer indicação da existência da mesma", até porque a empresa foi encerrada em 2014 e mesmo assim a justiça federal buscou e e apreendeu documentos na casa da Caroline.
No sábado, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, convocou a imprensa no Palácio da Liberdade, para dizer que o mandado de busca e apreensão cumprido ontem no apartamento de sua mulher, a primeira-dama Carolina de Oliveira Pereira, foi “um equívoco que será corrigido”. Sem responder perguntas, ele disse que não havia fundamento para a suspeita: Segundo o procurador, "pode se concluir que, tanto a empresa PP & I Participações Patrimoniais e Imobiliárias, a empresa Oli Comunição e Imagens também seria uma empresa fantasma possivelmente utilizada para os fins Orcrim (organização criminosa) com a conivência de sua proprietária Caroline de Oliveira Pereira". — O mandado foi expedido com base em alegação absolutamente inverídica. Portanto, Carolina está sendo vítima de um erro, de um equívoco que será corrigido.
Um comentário:
Se fosse a irmã do senador Aécio Neves do PSDB, jamais seria investigada, mas é a mulher do governador Pimentel do PT.
Postar um comentário