Durante organização da Copa, Teixeira movimentou
R$ 464 milhões em suas contas Ex-presidente da
CBF foi indiciado pela Polícia Federal pelos
crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas,
fa [...]
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente da CBF Ricardo
Teixeira pelos crimes de falsificação de documento público
, falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de
dinheiro. Conforme a PF, Teixeira não declarou dinheiro
mantido no exterior, simulou a compra de ações usando
o nome de uma empresa para "movimentar altas quantias
de dinheiro" e fez transações imobiliárias irregulares.
R$ 464 milhões em suas contas Ex-presidente da
CBF foi indiciado pela Polícia Federal pelos
crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas,
fa [...]
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente da CBF Ricardo
Teixeira pelos crimes de falsificação de documento público
, falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de
dinheiro. Conforme a PF, Teixeira não declarou dinheiro
mantido no exterior, simulou a compra de ações usando
o nome de uma empresa para "movimentar altas quantias
de dinheiro" e fez transações imobiliárias irregulares.
Conforme os investigadores, o inquérito não tem relação
imediata com o escândalo de corrupção que atingiu a
Fifa, mas pode dar subsídios a apuração que está em
curso nos Estados Unidos tocada pelo FBI. O inquérito
no Brasil foi concluído em janeiro deste ano, mas só
agora veio a público. As investigações duraram dois anos.
imediata com o escândalo de corrupção que atingiu a
Fifa, mas pode dar subsídios a apuração que está em
curso nos Estados Unidos tocada pelo FBI. O inquérito
no Brasil foi concluído em janeiro deste ano, mas só
agora veio a público. As investigações duraram dois anos.
No inquérito, ao qual o Estado teve acesso, a PF afirma
que nas declarações de imposto de renda do ex-dirigente
"não existe referência alguma a contas bancárias em
seu nome no exterior", o que configura crime de
evasão de divisas.
que nas declarações de imposto de renda do ex-dirigente
"não existe referência alguma a contas bancárias em
seu nome no exterior", o que configura crime de
evasão de divisas.
A reportagem do Estado revelou que Teixeira possui
30 milhões de euros numa conta secreta em Mônaco
e a procuradoria da Suíça também identificou
movimentações no país. No Brasil, o órgão de investigação
financeira do Ministério da Fazenda, o Coaf,
registrou movimentação de R$ 464,5 milhões
entre 2009 e 2012.
30 milhões de euros numa conta secreta em Mônaco
e a procuradoria da Suíça também identificou
movimentações no país. No Brasil, o órgão de investigação
financeira do Ministério da Fazenda, o Coaf,
registrou movimentação de R$ 464,5 milhões
entre 2009 e 2012.
A PF destacou informações da procuradoria da
Suíça de que Teixeira teria recebido, ainda, 12,7
milhões de francos suíços de suborno enquanto
esteve na CBF, de 1989 a 2012, inclusive envolvendo
a realização de Copas do Mundo, ao considerar
que "ele vem praticando atos contra a
administração pública brasileira, com exigência
de vantagens para práticas administrativas da
CBF, contra a administração pública estrangeira
e o sistema financeiro nacional".
Suíça de que Teixeira teria recebido, ainda, 12,7
milhões de francos suíços de suborno enquanto
esteve na CBF, de 1989 a 2012, inclusive envolvendo
a realização de Copas do Mundo, ao considerar
que "ele vem praticando atos contra a
administração pública brasileira, com exigência
de vantagens para práticas administrativas da
CBF, contra a administração pública estrangeira
e o sistema financeiro nacional".
APARTAMENTO - A PF acusou Teixeira de
simular operação de compra de vários imóveis,
entre eles uma cobertura na Barra da Tijuca, no
Rio. Ele adquiriu o apartamento em bairro nobre
que estava avaliada em R$ 4 milhões por R$ 720 mil.
O imóvel foi comprado de Claudio Abrahão, irmão
de Wagner Abrahão, dono do Grupo Águia. Em
depoimento à PF, Claudio justificou o preço porque
o imóvel estava "em mau estado de conservação,
precisando de reforma". A PF considerou suspeito
o fato de Claudio ter comprado o imóvel em 2002,
por R$ 1,9 milhão, mas só ter escriturado em 2009
, mesmo ano em que foi vendido para Teixeira.
simular operação de compra de vários imóveis,
entre eles uma cobertura na Barra da Tijuca, no
Rio. Ele adquiriu o apartamento em bairro nobre
que estava avaliada em R$ 4 milhões por R$ 720 mil.
O imóvel foi comprado de Claudio Abrahão, irmão
de Wagner Abrahão, dono do Grupo Águia. Em
depoimento à PF, Claudio justificou o preço porque
o imóvel estava "em mau estado de conservação,
precisando de reforma". A PF considerou suspeito
o fato de Claudio ter comprado o imóvel em 2002,
por R$ 1,9 milhão, mas só ter escriturado em 2009
, mesmo ano em que foi vendido para Teixeira.
A PF também encontrou irregularidades na compra
de uma aeronave pela Alianto Marketing por
R$ 8 milhões da empresa 100% Brasil Marketing,
que não tem endereço fixo. As duas empresas têm
como sócios Alexandre Rosell Feliu, conhecido como
Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona. Ou seja, ele
vendeu a aeronave para ele mesmo.
de uma aeronave pela Alianto Marketing por
R$ 8 milhões da empresa 100% Brasil Marketing,
que não tem endereço fixo. As duas empresas têm
como sócios Alexandre Rosell Feliu, conhecido como
Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona. Ou seja, ele
vendeu a aeronave para ele mesmo.
Outro negócio investigado pela PF é a simulação de
operação de compra de ações de Teixeira e Rosell
numa transação que envolveu a cifra de R$ 22,5 milhões.
A PF descobriu que a Alpes Eletronic Broker não era
detentora de opção de venda, como informado no negócio.
A Alpes negou em depoimento relação com Teixeira.
Como moram no exterior, a PF indiciou Teixeira e
Rosell sem a presença deles. Os dois, contudo,
conforme o inquérito "tomaram conhecimento dos
fatos e não tiveram interesse em desmentir".
A reportagem não conseguiu contato com
Teixeira e Rosel
l
operação de compra de ações de Teixeira e Rosell
numa transação que envolveu a cifra de R$ 22,5 milhões.
A PF descobriu que a Alpes Eletronic Broker não era
detentora de opção de venda, como informado no negócio.
A Alpes negou em depoimento relação com Teixeira.
Como moram no exterior, a PF indiciou Teixeira e
Rosell sem a presença deles. Os dois, contudo,
conforme o inquérito "tomaram conhecimento dos
fatos e não tiveram interesse em desmentir".
A reportagem não conseguiu contato com
Teixeira e Rosel
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