Rombo nas contas públicas chega a R$ 155,8 bilhões, o maior da história
Dados divulgados nesta terça-feira, 31, pelo Banco Central
mostram que o setor público consolidado brasileiro fechou 2016 com
déficit primário de R$ 155,791 bilhões; é o pior resultado histórico,
mesmo tendo ficado dentro da meta de R$ 163,9 bilhões definida para o
ano; rombo provocado pelo golpe parlamentar de 2016 é equivalente a
2,47% do Produto Interno Bruto (PIB); com isso, a dívida bruta subiu 4
pontos percentuais para 69,5% do PIB no ano, enquanto a dívida líquida
saltou 10,3 pontos percentuais para 45,95 do PIB; somente em dezembro, o
déficit primário foi de R$ 70,7 bilhões
BRASÍLIA (Reuters) - O setor público consolidado
brasileiro fechou 2016 com déficit primário de 155,791 bilhões de reais,
pior resultado histórico, mas dentro da meta de 163,9 bilhões de reais
definida para o ano. O rombo, terceiro consecutivo, é equivalente a 2,47 por centro do
Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com dados divulgados pelo Banco
Central nesta terça-feira. A dívida bruta subiu 4 pontos percentuais para 69,5 por cento do PIB
no ano, enquanto a dívida líquida saltou 10,3 pontos percentuais para
45,9 por cento do PIB. Em dezembro, o déficit primário foi de 70,7 bilhões de reais, abaixo
de um saldo negativo em 78,0 bilhões de reais estimado por analistas. (Reportagem de Silvio Cascione)
Sob o comando de Michel Temer, a taxa de desemprego no Brasil
terminou o quatro trimestre com 12% de desocupação; gráfico divulgado
pelo IBGE nesta terça-feira, 31, retrata a explosão do desemprego no
País entre o começo de 2015 e o final de 2016, exatamente no período em
que o golpe parlamentar que retirou a presidente Dilma Rousseff foi
arquitetado e executado; a população desocupada no Brasil (12,3 milhões
de pessoas) apresentou crescimento de 2,7% frente ao trimestre de julho a
setembro de 2016 (12,0 milhões) e aumentou 36,0% (ou mais 3,3 milhões
de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2015; número de empregados
com carteira assinada no setor privado recuou (-3,9%), passando de 35,7
milhões, em 2015, para 34,3 milhões em 2016; todos os indicadores
mostram que o golpe de 2016 arruinou o país
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