2.04.2017

Nossos médicos

03.02.2017

Quando revelaram a identidade da médica Gabriela Munhoz, que passou o exame adiante aos companheiros médicos, que quando o receberam, tripudiaram, fizeram gozações e ainda, como fez o neurologista Richam Faissal Ellekkis, reprovaram o procedimento porque desejavam a morte da  paciente Marisa Letícia,’ esses filhas da puta vão embolizar ainda por cima, tem que romper o procedimento, daí já abre a pupila e o capeta abraça ela,’ sabe qual imagem me veio a cabeça?
 A do médico cubano negro chegando a Fortaleza, vaiado por uma turma de médicas brancas, iguaizinhas a loura oxigenada Gabriela.
 Juan Delgado, clínico geral, negão forte, olhar firme e decidido, com algumas passagens cuidando de gente no desgraçado Haiti, foi chamado de escravo e tratado como tal pela turma de jaleco branco. Dali, surpreso com a recepção perversa, rumou para o pequeno município de Zé Doca, região de Pindoré, interiorzão do Maranhão, onde trata de gente com esquistossomose, ‘ doença que não temos em Cuba’, entre outras tantas que a população apresenta.
 Enquanto Juan Delgado ou outro cubano que possa tê-lo substituído trabalhava na região calorenta, paupérrima, com baixíssimo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)  do oeste maranhense , a jovem médica agora demitida do Sírio-Libanês, se comunicava com colegas de forma ilegal, antiética, rasgando os seus juramentos de Hipócrates ‘ manterei o mais alto respeito pela vida humana desde a sua concepção. A saúde de meus pacientes será a minha primeira preocupação. Respeitarei os segredos a mim confiados ...’
É, realmente não precisamos de Juan Delgados. Cubanos não nos servem.
 Fiquemos com as Gabrielas Munhoz, Richam Faissal, Michael Hennich e Ademar Poltronieri da vida!

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