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2.12.2010
Banco do Brasil, Bradesco e Santander em um só terminal e as novas cédulas do real
Clientes dos três bancos vão poder sacar dinheiro e tirar extrato no mesmo caixa eletrônico externo a partir de julho
Banco do Brasil, Bradesco e Santander anunciaram ontem a unificação dos seus caixas eletrônicos externos, aqueles instalados em shoppings, supermercados, farmácias e rodoviárias, entre outros estabelecimentos comerciais. O objetivo, segundo os bancos, é aumentar a eficiência e ser mais conveniente para os clientes. A rede compartilhada terá aparência ainda a ser definida. Contará inicialmente com 11 mil terminais, identificados por uma marca própria em estudo e que não vai privilegiar uma instituição em detrimento de outra.
Para as férias de julho todos os estudos sobre a unificação estarão prontos. Porém, a data exata de início do novo sistema ainda será avaliada. Os clientes só vão sentir a mudança na operação dos caixas, que também terão os sistemas alterados, quando a unificação estiver consolidada.
Assistente de operações financeiras, Eduardo Martinez, 23 anos, aprovou a mudança: “Para nós é muito bom, porque dá mais opções”. Cliente do Banco do Brasil há três anos, ele comemora o compartilhamento. “O BB não é muito conveniente. Às vezes lugares básicos, como shoppings, não têm caixa eletrônico. Agora vai ser melhor”, acredita.
Os primeiros terminais de autoatendimento devem começar a ser compartilhados em julho, o que pode beneficiar os pais durante as férias escolares. Mas no começo das operações ainda serão poucos. Segundo os bancos, a ampliação da presença trará mais comodidade para os clientes.
O vice-presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, espera que o compartilhamento reduza os custos em cerca de 20%, especialmente nas áreas de manutenção e transporte de valores. Portanto, a tendência é de que os clientes não sofrerão com o aumento ou a criação de novas taxas. A tradutora Cláudia Laux, 61 anos, comemora. “Seria muito bom ter a unificação no Brasil. Na Europa há sistemas de caixas unificados e as taxas são muito menores”, diz.
Por serem três bancos com grande número de clientes, as instituições afirmam que a demanda em cada ponto será muito bem avaliada. Assim eles pretendem evitar filas e aborrecimentos para os correntistas. Nos locais em que houver excesso de terminais dos parceiros, alguns serão retirados e remanejados para outros pontos onde a necessidade for maior.
Itaú-Unibanco fica de fora
O Itaú-Unibanco foi a única das quatro grandes instituições financeiras que não participou do acordo. O maior banco privado da América Latina fica atrás apenas do Banco do Brasil, empresa pública. Em terceiro e quarto lugares vêm Bradesco e Santander, respectivamente. Este último adquiriu o Banco Real em 2007.
São antigas as tentativas de acordos para compartilhamento de terminais, inclusive com os participantes da rede Banco 24 Horas. Acordos são discutidos há mais de 10 anos. O mais recente, de 2007, envolvia BB e Bradesco.
Poucos países no mundo não possuem sistema de caixas compartilhados. O Brasil tem cerca de 170 mil aparelhos, sendo quase 100 mil controlados por BB, Bradesco e Santander.
COMO FICAM AS MUDANÇAS
EM JULHO
Correntistas do Banco do Brasil, Bradesco e Santander só devem começar a usar os terminais de autoatendimento compartilhados daqui a cinco meses. Esta é a previsão que as instituições deram para o começo da operação do sistema e a elaboração da nova marca.
MANUTENÇÃO DE TAXAS
De acordo com o vice-presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, os clientes não sofrerão com o aumento ou a criação de novas taxas.
SEGURANÇA
A rede compartilhada deverá utilizar a leitura biométrica da palma das mãos para identificar os correntistas. A tecnologia, que já é utilizada pelo banco Bradesco, aumenta a segurança nas transações bancárias dos clientes. Atualmente, os caixas eletrônicos são responsáveis por quase metade de todas as transações bancárias e representam 30% dos custos com atendimento.
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Novas cédulas de R$ 50 e R$ 100 começam a circular até junho
As novas cédulas de R$ 50 e R$ 100 a serem lançadas nesta quarta-feira pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, começam a circular ainda no primeiro semestre deste ano, segundo informou o Banco Central. As notas de menor valor – de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 – serão trocadas gradualmente até 2012.
As notas de menor valor – de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 – serão trocadas gradualmente até 2012
O lema da campanha de lançamento é “O real ficou ainda mais forte”. O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, também participa da cerimônia. As cédulas são assinadas por Guido Mantega e Henrique Meirelles.
As novas cédulas de real vão atender à demanda dos deficientes visuais e terão tamanhos diferentes e marcas em relevo que facilitam a identificação tátil. Elas também terão recursos gráficos mais sofisticados que vão protegê-las de falsificação.
Foram mantidos os elementos que já existiam, como a marca dágua, e outros foram redesenhados para facilitar a identificação e dificultar a falsificação. As informações são do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Ele avisou que não é necessário ter pressa para trocar notas, já que todas continuam valendo. “A população não precisa correr aos bancos para trocar as notas”.
Nas notas de R$ 50 e R$ 100 foram incluídas faixas holográficas diferentes. Segundo o BC esse é um dos elementos mais sofisticados contra falsificação.
As informações são da Agência Brasil
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