10.10.2010

Metrossexual?



Cada vez mais se ouve esta palavra nos meios de comunicação, mas afinal o que significa?Metrossexual surgiu pela 1ª vez em 1994, num artigo do jornalista Mark Simpson, com a junção das palavras metropolitano e heterossexual. Ou seja, define um homem urbano, heterossexual, e que demonstra uma marcada preocupação com a aparência. Temos como exemplos de metrossexuais pessoas Famosas como o Beckham ou o Brad Pitt.O metrossexual, despende bastante tempo e dinheiro em cosméticos, tratamentos de beleza, acessórios de moda e roupa de marca, sendo por este motivo muitas vezes confundido com um homossexual. Este preconceito deve, no entanto, ser exterminado da sociedade, já que este novo conceito veio para ficar. Podemos, então, dizer adeus ao velho machoman de barriguinha marcada pela cerveja, sentado no sofá, de camisola interior sem mangas e chinelos, a ver a bola.Esta tendência masculina exige também uma evolução da cosmética e um esforço da nutrição para a elaboração de dietas que cubram todas as suas necessidades nutricionais, uma vez que estas diferem das da mulher, quer a nível energético quer a nível dos micronutrientes.A comunicação social aproveitou esta mudança e, hoje em dia, vêem-se um elevado número de revistas direccionadas ao homem, como a Men´s Health, que falam de tudo um pouco, desde beleza e tratamentos para o corpo, a tecnologia e outros temas de interesse para o homem comum.No entanto, tal como se passa para as mulheres , o homem tem que olhar para estas revistas e para os seus conselhos com senso crítico, privilegiando a prática de exercício físico e uma alimentação saudável.
Para terminar deixamos uma frase do próprio Mark Simpson:"He's well dressed, narcissistic and obsessed with butts. But don't call him gay."

Saiba mais:
Metrossexualismo é um termo originado nos finais dos anos 90, pela junção das palavras metropolitano e heterossexual, sendo uma gíria para um homem heterossexual urbano excessivamente preocupado com a aparência, gastando grande parte do seu tempo e dinheiro em cosméticos, acessórios e roupas de marca.
Foi usado pela primeira vez em 1994 pelo jornalista britânico Mark Simpson e foi aproveitado pelas revistas masculinas britânicas e norte-americanas para fazerem desta definição o seu público-alvo. Depois da sua utilização ter decrescido nos EUA, o termo foi re-introduzido em 2000 a par da diminuição dos tabus relativos à cultura gay (e com a qual este termo era frequentemente confundido).
Mas só em 2002 é que o termo se popularizou. Tudo começou com um novo artigo de Mark Simpson, onde afirma que um exemplo conhecido de alguém que se encaixa no perfil do metrossexual é David Beckham, atleta do Los Angeles Galaxy, que gosta de passar o dia nas compras, arranjar as unhas, ir ao cabeleireiro ou cuidar do corpo. Após a publicação de tal artigo, a firma Euro RCSG Worldwide adoptou-o numa pesquisa de mercado e o jornal New York Times deu uma grande destaque à metrossexualidade, difundindo amplamente o termo.
Os metrossexuais são conhecidos por não viverem sem a sua marca predilecta de hidratante para a pele, apreciarem um bom vinho, sonharem com o último modelo de carro desportivo e gostarem de comprar peças de design. São heterossexuais. Estes seres vaidosos estão geralmente bem colocados profissionalmente.
Mais do que uma moda passageira, a presença deste homem está bem viva nos EUA e Europa, tendo o mercado de acessórios masculinos crescido exponencialmente. Marcas como Dolce & Gabbana,Ferr Grife,Giorgio ArmaniPrada ou Versace têm colocado cada vez mais artigos à disposição dos seus clientes. Por outro lado, a marca de sapatos de design italiano Tod's tem-se dedicado a modelos feitos à mão para este nicho de mercado, podendo atingir um par de sapatos valores como 350 euros.
O aparecimento recente deste termo está ligado à alteração de comportamento do sexo masculino no final do século XX. Tal como as mulheres, os homens começaram a folhear as revistas masculinas para saberem o que está ou não na moda. Deixaram de cortar o cabelo no barbeiro e passaram a frequentar com mais assiduidade os institutos de beleza. Têm cuidados com a sua pele e sentem-se menos embaraçados para entrarem numa perfumaria e adquirirem cosméticos para si. Nos anos 70, apenas alguns homossexuais masculinos se preocupavam com tais questões.

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