9.07.2012

Estudo mostra que mães que trabalham são mais felizes

Estudo observou 1.364 mães durante 10 anos e mostrou que aquelas que trabalham são mais saudáveis e têm menos depressão
Cuidar da casa, dos filhos, do marido e ainda ter um emprego não é fácil. É preciso ser uma verdadeira equilibrista, como diz a psicóloga Cecília Troiano. Mas o resultado vale a pena, não é mesmo?
Um novo estudo, feito pela Associação Americana de Psicologia, vem justamente para comprovar isso. A análise foi feita com 1.364 mães. Os pesquisadores do Instituto de Saúde Infantil e Estudo do Desenvolvimento Humano começaram a analisar o comportamento dessas mulheres logo após o nascimento dos filhos e continuaram a observação durante 10 anos.
As mães foram divididas em três grupos. As que trabalham, as que trabalham em tempo parcial e as que não trabalham. Para os cientistas, as mães que trabalham parcialmente são mais saudáveis, têm menos depressão e mais afinidades com os filhos. Mas os resultados em relação às mães que trabalham em tempo integral são muito próximos.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores aplicaram questionários sobre o bem estar da mãe, conflitos com a família, trabalho e sensibilidade com os filhos. As mães que trabalham parcialmente, segundo o estudo, têm mais sensibilidade com as crianças. Para o professor de desenvolvimento humano e estudos da família Cheryl Buehler, que liderou o estudo na Universidade da Carolina do Norte, elas saberiam valorizar mais o tempo com as crianças e proporcionar a eles mais chances de aprendizado.
Tudo isso é resultado do emprego, que melhora as habilidades sociais e aumenta a consciência do que está acontecendo na sociedade. “Em resumo, melhora a experiência da mãe com o filho. Por isso, a mensagem que eu gostaria de passar para as mães é que trabalhem. Não importa qual é o cargo, salário ou quantas horas de dedicação. O fundamental é sair de casa, ter a companhia de adultos, liberdade financeira e satisfação pessoal. Esses são os benefícios que o trabalho traz à família”, conclui.
Fonte: Revista Crescer

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